1° ANO Cap. V O
mundo Romano (p.72-p.93)
1.
(2) A versão histórica “Fundação”
(p.75-76)
·
A
cidade de Roma teria sido fundada em 753 a.C., na planície do Lácio, região
central da península Itálica. Na época da fundação, a península era habitada
por gauleses, etruscos e italiotas e gregos. Destacavam-se os latinos,
habitantes da planície do Lácio.
2.
(3) Roma sob domínio etrusco “Tempos
da Monarquia (753 - 509 a.C.)”(p.75-p.77)
·
O
rei tinha atribuições administrativas, militares, jurídicas e religiosas. Havia
um conselho de anciãos (Senado), que exercia funções legislativas, com poder de
veto sobre as leis propostas pelo rei, e uma assembleia da qual participavam todos
os proprietários de terras.
·
A
economia romana baseava-se na atividade pastoril, e a sociedade era assim
dividida:
a)
Patrícios
– camada social dominante, grandes proprietários de terras;
b)
Clientes
– classe intermediária, formada por indivíduos que se colocavam sob dependência
ou proteção de famílias patrícias, em troca de prestação de serviços;
c)
Plebeus – homens livres sem direitos
políticos, trabalhavam como camponeses, artesãos ou comerciantes;
d)
Escravos
– prisioneiros de guerras, ou privados de liberdade por causa de dívidas.
·
No
ano 509 a. C., um golpe desfechado pela aristocracia patrícia pôs fim à
monarquia.
3.
(4) Tempos de república (República (509 – 27
a.C.) (p.78-p.85)
·
No
período republicano, consolidou-se o modo de produção escravista e definiu-se o
perfil expansionista da civilização romana. Controlado pela elite patrícia, o
Senado passou a ser órgão de maior poder político.
·
Durante
esse período, imensos territórios foram anexados aos domínios romanos. As
regiões conquistadas passaram para o controle romano como províncias.
·
A expansão territorial trouxe transformações
econômicas, sociais e políticas que provocaram uma violenta crise na república.
As consequências do expansionismo foram o aumento do número de escravos e a
consolidação da economia escravista; o aumento do número e da extensão dos
latifúndios; a ruína dos pequenos proprietários; o desemprego no campo e o
êxodo rural; o afluxo de riquezas na forma de impostos e produtos de saques
efetuados após as guerras de conquista e os conflitos sociais decorrentes do
caos urbano (desemprego) e da crise política (guerra civil).
·
O
quadro de empobrecimento, tensão social provocaram lutas civis que se
refletiram no cenário político. Uma sucessão de golpes e assassinatos marcou o
período entre 133 a.C. e 27 a.C.
·
Em
60 a.C., um acordo entre as camadas sociais dominantes resultou na formação do Primeiro Triunvirato.
Formado por Crasso, Pompeu e Júlio César, o Primeiro Triunvirato foi a
alternativa para solucionar a longa crise política de república romana; porém,
Júlio César organizou um golpe que o tornou imperador de Roma e converteu a
república em um regime autoritário.
·
Temendo
pelo fim de seus privilégios e reagindo às reformas de César, o Senado
conspirou contra o ditador, assassinando-o em 44 a.C. A morte provocou uma
grande revolta popular, habilmente explorada pelo general Marco Antônio. Com
Lépido e Otávio, Marco Antônio organizou o Segundo Triunvirato, em 43 a.C.
·
Após
conflitos pela tomada do poder, Otávio impôs-se como cônsul único de Roma, que
estava prestes a se tornar um império.
4.
(5) A construção de um Império
(27 a.C. – 476 d.C.)
·
Em
27 a.C, após receber do Senado o título de Augustus, que lhe atribuía poderes
divinos e estabelecia o culto ao imperador, Otávio reorganizou as estruturas
políticas de Roma e centralizou o poder.
·
Nesta
época Roma atingiu o seu apogeu, desfrutando das conquistas territoriais que
atingiram seu ponto máximo.
·
Octávio
Augusto dividiu o império em 54 províncias, estabeleceu a paz nas fronteiras (a
chamada pax romana) e estendeu a cidadania para cinco milhões de pessoas das
diversas regiões sob o controle romano. Para manter o controle social e ampliar
o apoio político, distribuía trigo e promovia espetáculos públicos gratuitos,
atitude que ficou conhecida como panen et circenses ( política do pão e circo).
·
O
apogeu do Império Romano durou até meados do século III d.C. O crescimento do
cristianismo (que criticava a divindade do imperado, o escravismo e as
guerras), a crise do escravismo (em decorrência do fim das conquistas
territoriais e das críticas dos cristãos), as revoltas nas províncias, a
corrupção e as intrigas palacianas, a formação do colonato para substituir a
falta de mão de obra escrava e as constantes invasões bárbaras minaram
lentamente o poder do império entre os séculos IV e V d.C.
·
Alguns
imperadores tentaram dar sobrevida ao império. Convertido ao cristianismo,
Constantino (313 d.C. a 337 d.C.) promoveu uma reforma religiosa, com a
instituição do Edito de Milão, que concedia liberdade de culto aos cristãos do
império. Teodósio (380 d.C. a 395 d.C.) tornou o cristianismo a religião
oficial do império e, numa tentativa de contornar a crise administrativa,
dividiu o Império Romano em dois: Império Romano do Ocidente (com a capital em
Roma) e Império Romano do Oriente ( com a capital em Constantinopla).
·
Contudo,
a parte ocidental do império caiu definitivamente nas mãos dos germânicos
(chamados de “bárbaros” pelos romanos) no ano 476. A parte oriental do império,
convertida em Império Bizantino, sobreviveria por mais alguns séculos.
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