quinta-feira, 23 de maio de 2013


1° ANO Cap. V O mundo Romano (p.72-p.93)

1.      (2) A versão histórica “Fundação” (p.75-76)

·         A cidade de Roma teria sido fundada em 753 a.C., na planície do Lácio, região central da península Itálica. Na época da fundação, a península era habitada por gauleses, etruscos e italiotas e gregos. Destacavam-se os latinos, habitantes da planície do Lácio.

 

2.      (3) Roma sob domínio etrusco “Tempos da Monarquia (753 - 509 a.C.)”(p.75-p.77)

·         O rei tinha atribuições administrativas, militares, jurídicas e religiosas. Havia um conselho de anciãos (Senado), que exercia funções legislativas, com poder de veto sobre as leis propostas pelo rei, e uma assembleia da qual participavam todos os proprietários de terras.

·         A economia romana baseava-se na atividade pastoril, e a sociedade era assim dividida:

a)      Patrícios – camada social dominante, grandes proprietários de terras;

b)      Clientes – classe intermediária, formada por indivíduos que se colocavam sob dependência ou proteção de famílias patrícias, em troca de prestação de serviços;

c)       Plebeus – homens livres sem direitos políticos, trabalhavam como camponeses, artesãos ou comerciantes;

d)      Escravos – prisioneiros de guerras, ou privados de liberdade por causa de dívidas.

·         No ano 509 a. C., um golpe desfechado pela aristocracia patrícia pôs fim à monarquia.

 

3.       (4) Tempos de república (República (509 – 27 a.C.)  (p.78-p.85)

·         No período republicano, consolidou-se o modo de produção escravista e definiu-se o perfil expansionista da civilização romana. Controlado pela elite patrícia, o Senado passou a ser órgão de maior poder político.

·         Durante esse período, imensos territórios foram anexados aos domínios romanos. As regiões conquistadas passaram para o controle romano como províncias.

·          A expansão territorial trouxe transformações econômicas, sociais e políticas que provocaram uma violenta crise na república. As consequências do expansionismo foram o aumento do número de escravos e a consolidação da economia escravista; o aumento do número e da extensão dos latifúndios; a ruína dos pequenos proprietários; o desemprego no campo e o êxodo rural; o afluxo de riquezas na forma de impostos e produtos de saques efetuados após as guerras de conquista e os conflitos sociais decorrentes do caos urbano (desemprego) e da crise política (guerra civil).

·         O quadro de empobrecimento, tensão social provocaram lutas civis que se refletiram no cenário político. Uma sucessão de golpes e assassinatos marcou o período entre 133 a.C. e 27 a.C.

·         Em 60 a.C., um acordo entre as camadas sociais dominantes  resultou na formação do Primeiro Triunvirato. Formado por Crasso, Pompeu e Júlio César, o Primeiro Triunvirato foi a alternativa para solucionar a longa crise política de república romana; porém, Júlio César organizou um golpe que o tornou imperador de Roma e converteu a república em um regime autoritário.

·         Temendo pelo fim de seus privilégios e reagindo às reformas de César, o Senado conspirou contra o ditador, assassinando-o em 44 a.C. A morte provocou uma grande revolta popular, habilmente explorada pelo general Marco Antônio. Com Lépido e Otávio, Marco Antônio organizou o Segundo Triunvirato, em 43 a.C.

·         Após conflitos pela tomada do poder, Otávio impôs-se como cônsul único de Roma, que estava prestes a se tornar um império.

4.      (5) A construção de um Império (27 a.C. – 476 d.C.)

·         Em 27 a.C, após receber do Senado o título de Augustus, que lhe atribuía poderes divinos e estabelecia o culto ao imperador, Otávio reorganizou as estruturas políticas de Roma e centralizou o poder.

·         Nesta época Roma atingiu o seu apogeu, desfrutando das conquistas territoriais que atingiram seu ponto máximo.

·         Octávio Augusto dividiu o império em 54 províncias, estabeleceu a paz nas fronteiras (a chamada pax romana) e estendeu a cidadania para cinco milhões de pessoas das diversas regiões sob o controle romano. Para manter o controle social e ampliar o apoio político, distribuía trigo e promovia espetáculos públicos gratuitos, atitude que ficou conhecida como panen et circenses ( política do pão e circo).

·         O apogeu do Império Romano durou até meados do século III d.C. O crescimento do cristianismo (que criticava a divindade do imperado, o escravismo e as guerras), a crise do escravismo (em decorrência do fim das conquistas territoriais e das críticas dos cristãos), as revoltas nas províncias, a corrupção e as intrigas palacianas, a formação do colonato para substituir a falta de mão de obra escrava e as constantes invasões bárbaras minaram lentamente o poder do império entre os séculos IV e V d.C.

·         Alguns imperadores tentaram dar sobrevida ao império. Convertido ao cristianismo, Constantino (313 d.C. a 337 d.C.) promoveu uma reforma religiosa, com a instituição do Edito de Milão, que concedia liberdade de culto aos cristãos do império. Teodósio (380 d.C. a 395 d.C.) tornou o cristianismo a religião oficial do império e, numa tentativa de contornar a crise administrativa, dividiu o Império Romano em dois: Império Romano do Ocidente (com a capital em Roma) e Império Romano do Oriente ( com a capital em Constantinopla).

·         Contudo, a parte ocidental do império caiu definitivamente nas mãos dos germânicos (chamados de “bárbaros” pelos romanos) no ano 476. A parte oriental do império, convertida em Império Bizantino, sobreviveria por mais alguns séculos.

 

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