3° Ano, resumo
(Cap. VIII) Brasil: a República nacional-estatista (p.174-p.197).
1. Vargas e o Governo Provisório (p.175-p.182).
Vargas assumiu o poder com grande prestígio, mas sua base
de sustentação não era homogênea. Muitos políticos apoiaram a Revolução de 1930
apenas por discordarem do presidente Washington Luís (p.175, 6°§).
1.1 Trabalhadores (p.176-p.178).
Vargas cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, (Ministério da Revolução). E entre 1931 e 1934 promulgou a seguintes
leis:
·
Limitação da jornada de trabalho;
·
Regulamentação do trabalho infantil e feminino;
·
Pagamento de horas extras;
·
Férias;
·
Pensões e aposentadorias;
·
E diversos outros benefícios.
1931 decretou a Lei
de Sindicalização, pelo qual ficava estabelecido o princípio de chamado
sindicato único de base territorial, e para funcionar o sindicato precisava
obter o registro do Ministério do Trabalho;
1939 criou as Juntas
de Conciliação e Julgamento (Justiça do Trabalho).
1940 criou o salário
mínimo.
1943 O governo reuniu
essas leis na Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), que esta em vigor até hoje.
1.2 Escolas e hospitais (p.178-p.179).
Criou o Ministério da
Educação e Saúde, e foram criadas as Escolas
Normais para a formação de professores. Também nesta época foram criados
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço de Aprendizagem
Comercial (SENAC). O governo deu início ao sistema universitário federal
brasileiro com a criação da Universidade do Brasil, em 1937.
1.3 Constituição e guerra (p.179-p.181).
1932 O Governo
federal instituiu o voto secreto, e estendeu o direito de votos para as
mulheres. As eleições foram marcadas para 1933.
Oposicionistas
paulistas formaram a Frente Única
Paulista (FUP), e em 1932 eclodiu a rebelião conhecida como Revolução Constitucionalista, mas os
revoltosos não receberam o apoio de outros estados, e os conflitos duraram
apenas 3 meses.
1.4 O Governo Constitucional (p.182)
1933 Foram eleitos
deputados para formar a Assembleia Constituinte.
1934 Foi promulgada a
nova constituição, sendo que os deputados elegeram Vargas como presidente.
Neste momento a
sociedade brasileira protagonizava o crescimento dos conflitos entre
organizações de esquerda e de direita.
2
Conflitos
pelo poder (p182-p.186).
2.1 Anauê: a Ação Integralista Brasileira (p.182-p.183).
A Ação Integralista Brasileira (AIB) foi
fundada em 1932, a partir da união de diversos grupos e partidos
ultranacionalistas e de extrema-direita, sob a liderança de Plínio Salgado. Na
sua origem foi fortemente influenciada pelos fascismos. Defendiam:
Partido único;
·
Culto à personalidade do líder;
·
Fim da liberdade de expressão;
·
Eliminação de qualquer oposição;
·
Recusa a democracia liberal e ao socialismo;
·
O controle dos meios de comunicação;
·
Manutenção das hierarquias sociais; etc...
2.3 Contra o fascismo: A Aliança Nacional
Libertadora (p.184-185).
Em 1935 foi organizada no RJ a Aliança Nacional Libertadora (ANL).
Liderada por militares identificados com o movimento tenentista, a ANL
caracterizava-se como uma frente antifascista. A ANL empolgou milhares de
pessoas, com a fundação de +/- 1.500 núcleos. O crescimento da ANL incomodava o
governo. Luís Carlos Prestes, que vivia clandestinamente no RJ, proclamou apoio
à ANL num manifesto que defendia o “assalto ao poder pelas grandes massas”, foi
o pretexto que o governo Vargas precisava para declarar a ilegalidade da ANL.
2.4 A insurreição de 1935 (p.185-p.186).
Na mesma época em que era organizada a ANL, os comunistas
liderados por Prestes decidiram deflagrar uma revolução no Brasil, mas
subestimaram o governo de Vargas. Prestes recebeu apoio em dinheiro e de
assessores estrangeiros, entre eles Olga Benário.
Contudo sem que Prestes soube-se, eclodiu rebeliões de
comunistas em Natal (RN) e em Recife (PE). Prestes decidiu então desencadear a
revolução no RJ, mas somente uma instalação militar aderiu ao movimento. O
Partido Comunista não atuou com a força que precisava ter. O governo iniciou
uma forte repressão contra os comunistas e organizações de esquerda. Prestes
foi preso, Olga Benário então grávida de Prestes também foi presa e entregue aos
nazistas da Alemanha.
A insurreição de 1935 fortaleceu ainda mais o governo de
Vargas, pois vários setores das elites passaram a apoiar Vargas com medo dos
comunistas.
3
O
Estado Novo (p.187-p.191).
Após a insurreição comunista de 1935, o congresso aprovou
uma série de medidas que aumentaram o poder de Vargas. Sendo que o mandato
constitucional de presidente de Vargas aproximava-se do fim.
Em 1937 Getúlio Vargas deu um golpe de Estado e implantou
uma ditadura no país: o Estado Novo.
A alegação para o golpe foi a descoberta do Plano Cohen (um plano comunista para tomar o poder) que depois se
descobriu que era falso.
Em 1938, um grupo de integralistas tenta matar Vargas, mas
sem sucesso. Dezenas de integralistas foram fuzilados e Plínio Salgado tem que
se exilar em Portugal.
3.1 Projeto Nacional
(p.188)
Vargas durante seu governo mescla medidas autoritárias
iniciativas voltadas para o desenvolvimento econômico. Dentre elas:
a)
Criação do Departamento Administrativo do
Serviço Público (DASP);
b)
Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP);
c)
A Hora do Brasil; etc... .
3.3 Industrialização (p.189).
Vargas dá inicio a industrialização
por substituição das importações. E elege quatro pontos estratégicos, o
petróleo, mineração, siderurgia e energia elétrica. Cria:
a)
Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF);
b)
Companhia Vale do Rio Doce
c)
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), no RJ.
Fim!!
A crise do Estado Novo,
nós estudaremos na 3° Unidade! Antes disso precisaremos estudar o que ocorria
pelo mundo para então poder compreender oque ocorreu no Brasil na década de 40.
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