9° ANO (8° Série)
Cap. III 1929: o capitalismo em crise (p.33-p.41)
1.
O
American way of life (p.34)
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Durante
a Primeira Guerra Mundial, os países europeus para suprirem suas necessidades,
passaram a importar produtos fabricados nos E.U.A. E assim a economia norte-americana
cresceu muito.
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American
way of life:
era a imagem de uma família com muitos bens materiais, branca, tranquila e
feliz. A mulher era dona de casa e o homem o provedor da família.
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Em
meados da década de 1920, esse cenário começou a mudar. Na Europa os países diminuíram
as exportações dos E.U.A.
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Apesar
disso as empresas estadunidenses não diminuíram sua produção. Houve superprodução.
Houve demissão em massa de trabalhadores. O desemprego, por sua vez,
provocou a queda do poder aquisitivo da população.
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A
atividade bancaria também foi afetada pela crise. Empresas e agricultores que
haviam obtido empréstimos não podiam pagar suas dividas.
2. Pânico
em Nova York (p.35-p.36)
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Em
outubro de 1929, a crise atingiu a Bolsa de Valores de Nova York. Nessa época,
era muito grande o numero de pessoas que possuíam ações, cujo valor vinha
subindo continuamente, o que dava a sensação aos acionistas de que estavam cada
vez mais ricos.
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No
dia 24 de outubro, a oferta de ações era grande e faltavam compradores. Com
isso, o valor delas caiu vertiginosamente.
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Todos
queriam vender suas ações, e o preço despencou. O pânico se alastrou pelo pais.
Houve inúmeros suicídios.
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Este
fenômeno ficou conhecido como crash,
ou crack, a quebra da Bolsa de Valores.
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O
colapso da Bolsa de Nova York deu inicio a Grande Depressão americana que se
espalhou pelo mundo.
3. As
consequências mundiais da crise (p.37)
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Os
efeitos da crise não se restringiram aos E.U.A. Isso porque as grandes empresas
norte-americanas importavam e exportavam para muitos países.
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Na
Europa, a Inglaterra e a Alemanha foram os países que mais sofreram com a
crise.
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O
efeito social mais visível foi o desemprego. Nos E.U.A. chegou a 27%. Na Inglaterra
22%, na Alemanha 44%.
4. O
Brasil sob o impacto da crise (p.37)
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Na
época a economia brasileira se baseava na produção agrícola. E seu principal
produto de exportação era o café. Com a crise os E.U.A. diminuíram suas
compras. Os estoques brasileiros aumentaram.
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Para
tentar evitar a crise o governo brasileiro comprou milhões de sacas de café entre
1931 e 1933 e ordenou a sua destruição. Procurava impedir que os preços caíssem
ainda mais.
5. A
reação estadunidense (p.39)
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Em
1932, Franklin Delano Roosevelt, do Partido Democrata, foi eleito presidente
dos E.U.A. e implantou o plano econômico New
Deal (Novo Acordo), que previa a intervenção do governo em todas as
atividades econômicas. Ao mesmo tempo realizou empréstimos aos agricultores,
para saldarem suas dividas. E empreendeu a construção de grandes obras
publicas.
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Os
efeitos do New Deal logo se fizeram
sentir. E com a eclosão da Segunda Guerra Mundial os E.U.A. passaram a fornecer
grande quantidade de produtos para os países europeus. Deste modo os E.U.A.
reativaram sua economia e consolidaram a sua dominação da econômica no mundo.
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