1° ANO Cap. III Oriente Próximo: sociedades, reinos, impérios (p.30-p.48)

1.       Sociedades hidráulicas (p.31)

O Oriente Próximo foi um dos berços da chamada revolução agrícola. Destaque para o Crescente Fértil. Dentre as sociedades que se estabeleceram na região, destacaram-se as do Egito, banhado pelo rio Nilo, e as da Mesopotâmia, banhada pelos rios Tigre e Eufrates. Essas sociedades hidráulicas ou de regadio, como foram denominadas pelos estudiosos por dependerem de sistemas complexos de irrigação, surgiram quase ao mesmo tempo duas regiões.

2.       O Egito dos faraós (p.33)

No inicio do III milênio a.C., com o primeiro faraó, Menés, a unificação política das diversas comunidades às margens do Nilo, deu origem ao antigo Egito. A escrita hieroglífica surgiu por volta de 3000 a.C. no Egito. Além da escrita, os antigos egípcios nos deixaram monumentos que até hoje integram o patrimônio de bens culturais do mundo. Por exemplo: as pirâmides construídas como tumbas para faraós.

3.       Mesopotâmia: terra entre rios (p.38)

O nome Mesopotâmia vem do grego meso-potamos e significa “entre rios”.

3.1 A Babilônia de Hamurabi (p.39)

Na Mesopotâmia, o Estado hegemônico demorou a se formar. Entre 2000 a.C. e 1750 a.C., formou-se o primeiro Estado centralizado da Mesopotâmia, organizado pelos amoritas ou antigos babilônios. Foi chamado o Primeiro Império Babilônico, cujo centro político se situava às margens do rio Eufrates. Seu principal governante foi Hamurabi.

3.2 Expansão assíria (p.39)

Em 729 os assírios, povo semita que vivia do pastoreio ao norte da Mesopotâmia, conquistaram a Babilônia. No reinado de Sargão  II, eles atacaram os hebreus, deportando milhares deles para trabalhos forçados.

3.3 Babilônia dos caldeus (p.40)

No século VII a.C., os assírios tiveram de se confrontar com o avanço dos caldeus, povo originário da península Arábica. Em 625 a.C., os caldeus conquistaram a Babilônia. Neste período, destacou-se Nabucodonosor II, este conquistou o Reino de Judá, destruiu o templo de Jerusalém, em 587 a.C., e deportou milhares de hebreus.

4.       Os persas arquemênidas (p.41)

Em 539 a.C., os povos da Mesopotâmia foram derrotados pelos persas, comandados por Ciro II, o Grande. Na região do atual Irã, os persas construíram um dos principais impérios da Antiguidade. Ciro II conquistou a Babilônia, Síria, Palestina. Seu sucessor Dario I ampliou mais ainda e avançou até a Índia.

5.       Os hebreus: o reino do “povo eleito” (p.42p.46)

Os hebreus eram um dos povos semitas que, na tradição bíblica cristão-judaica, descendiam de Sem, filho primogênito de Noé. O conceito de semita se refere, antes de tudo, a um tronco linguístico que inclui o hebraico, o aramaico e o árabe, entre outras línguas.

O povo hebreu tinha como religião o judaísmo, o primeiro monoteísmo na história universal das religiões. O judaísmo tem como elemento fundamental a crença em um único deus, invisível e indivisível (Yahvé, em hebraico).

O patriarca do judaísmo foi Abraão, natural da cidade de Ur, na mesopotâmia.

Os hebreus eram pastores que depois adotaram a agricultura e se dedicaram ao comércio, favorecidos pela proximidade das principais rotas da região.

6.       Os fenícios: povo navegador (p.47)

Os fenícios, povo de origem semita, fixaram-se no território hoje pertencente ao atual Líbano. A sociedade floresceu ali entre os séculos X e V a.C.

Os fenícios eram politeístas, com destaque para o deus Baal. Há evidências de que os hebreus do norte chegaram a adorar Baal, por influência fenícia.

O processo de expansão fenícia no Mediterrâneo foi notável. Alguns historiadores chegaram a sugerir que os fenícios teriam navegado pelo Atlântico e chegado até a América.