2° ANO Cap. V O
Brasil transforma-se em um Império (p.89-p.103)
1.
Rei português é aclamado nos
trópicos (p.90-p.92)
·
D.
João e sua corte desembarcaram em janeiro de 1808 e se estabeleceram no Rio de
Janeiro, após escalada em Salvador. Enquanto esteve no Brasil tomou as
seguintes medidas:
a) Determinou a abertura dos portos
brasileiros às nações amigas;
b) Permitiu a liberdade religiosa na
América portuguesa (com a intenção de atender aos britânicos protestantes
residentes na colônia);
c) Elevação da colônia à categoria
de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1815.
d) Suspenção da proibição de
manufaturas estabelecida por D. Maria em 1785;
e) Criação do Banco do Brasil;
f) Fundação do Jardim Botânico;
g) Organização da Academia Militar,
da Escola das Belas Artes, e da Biblioteca Real (futura Biblioteca Nacional), e
do primeiro curso superior do Brasil: a Escola de Cirurgia da Bahia.
·
D.
João exercia a regência de Portugal desde, 1792, pois sua mãe, D. Maria I,
abalada pela morte de um filho e do marido em curto do período de tempo, estava
impossibilitada de reinar. D. Maria I morreu em 1816, mas somente em 6 de fevereiro
de 1818, D. João foi aclamado rei.
·
O
estabelecimento da Corte no Rio de Janeiro é o marco inicial da emancipação
política do Brasil.
2.
Interferência inglesa (p.
93-p.95)
·
A
abertura dos portos coloniais em 1808 significou uma concessão aos britânicos,
pois apenas eles podiam suprir o mercado colonial com bens industrializados;
por conta das invasões napoleônicas, os comerciantes da França e da Espanha
estavam proibidos de entrar nesse negócio.
3.
“Missão Artística” Período
Joanino (p.95-p.97)
·
No
período Joanino, em 1816 chegou ao Brasil a missão artística francesa, entre tantos,
o famoso pintor Jean-Batiste Debret. Mas não vieram somente franceses.
4.
(5) “Independência ou morte!”
(p.100-p.103)
·
Em
Portugal iniciou-se uma insurreição. Os insurgentes vitoriosos elaboraram uma Constituição
que colocasse limites ao poder real.
·
Neste
contexto, D. João decidiu retornar a Lisboa, o que fez em 26 de abril de 1821,
deixando no Brasil seu filho mais velho e herdeiro, D. Pedro, como príncipe regente.
·
Nesse
meio tempo, começaram as pressões das Cortes portuguesas e do próprio D. João
VI para que o príncipe regente também voltasse a Portugal. Após receber uma representação
de mais de oito mil assinaturas de pessoas do Rio de Janeiro, ele decidiu, em 9
de janeiro de 1822, permanecer na América. O episódio acabou conhecido como o
Dia do Fico.
·
O
ato que marcou o rompimento definitivo com Portugal foi, porém, o decreto
assinado em 1° de agosto, definindo como inimigas todas as tropas enviadas de
Lisboa sem o seu consentimento. Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro proclamou a independência
no famoso Grito do Ipiranga. O Brasil passava a ser o único país independente
da América a ter um regime monárquico, mantendo, ao contrário da América
espanhola, sua unidade territorial.
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