3° ANO Cap. 5 “Crises
do Entreguerras” (p. 100-p.121)
1.
A estrela sobe: os Estados Unidos
da América (p.101-p.105)
·
A
Primeira Grande Guerra (1914-1918) foi economicamente vantajosa para os Estados
Unidos, que passaram a fornecer ao mercado mundial os alimentos e os produtos
industrializados que os europeus não podiam produzir.
2.
(3) A crise de 1929
(p.112-p.115).
·
Os
fundamentos da economia americana na década de 20 eram frágeis. Para o economista John Maynard Keynes
ocorria, nesse momento, um desequilíbrio entre o aumento da produção das
fábricas e a má da distribuição da renda na sociedade.
·
Grande
parte dos lucros não era reinvestido na produção, mas voltava para o crédito
fácil da população e em investimento especulativos na Bolsa de Valores.
·
A
oferta de crédito fácil permitiu que as pessoas se endividassem para consumir
produtos ou, então, comprar ações.
·
O
mundo vivia o auge do liberalismo econômico.
·
No
dia 24/10/1929, em uma quinta-feira, a Bolsa de Nova York abriu normalmente. No
mês anterior, a falência de uma grande empresa inglesa provocara desconfiança
dos investidores mais cautelosos. De repente, naquele dia começou um grande movimento
de venda de ações. Em apenas uma hora os preços despencaram. O episódio ficou
conhecido como a “Quebra (crash) Bolsa
de Nova York”.
·
Nas
semanas seguintes, as ações continuaram em queda e os preços dos imóveis
despencaram. A sociedade entrou em pânico, multidões correram aos bancos para
retirarem dinheiro.
·
Os
devedores não puderam pagar suas dívidas porque perderam tudo na Bolsa.
·
Os
Estados Unidos conheceram então, um processo chamado de Grande Depressão.
2.1 A
crise toma o mundo (p.114)
·
O
capitalismo já tinha passado por crises anteriores, como a de 1857, e a de
1920-1921. Mas essa era diferente, principalmente por seu caráter mundial, pois
atingiu indistintamente os países ligados pelo comércio e pelo sistema
financeiro internacionais. Atingiu todos os setores econômicos.
·
No
Brasil, a crise foi catastrófica para a economia baseada na exportação do café.
Para os agricultores da maioria dos países, a crise de 1929 significou a mais
completa ruína.
2.2 A
crise liberal (p.115)
·
A
crise atingiu tão duramente as sociedades que fortaleceu soluções alternativas
ao liberalismo. Uma delas foi o crescimento dos movimentos autoritários de
direita, como o fascismo e o nazismo, e em menor escala, as alternativas de
esquerda, como o modelo de socialismo soviético e, em alguns países europeus,
como a Suécia, a social-democracia.
3.
(4) 0 New Deal (p.115-p.118).
·
Em
1933 Franklin Delano Roosevelt assume a presidência americana e lança o plano
de recuperação econômica intitulado New
Deal (Novo Pacto). O objetivo maior deste plano era implementar reformas
por meio da intervenção estatal na economia, abandonando as regras do “livre
mercado".
·
O
governo garantiu os depósitos bancários.
·
O
governo assumiu as dívidas dos agricultores devedores e depois os incentivou a
reduzirem a área plantada.
·
Inúmeras
obras públicas foram financiadas pelo governo.
3.1 Primeiros
sinais positivos (p.116-p.117)
·
Com
a eclosão da Segunda Guerra Mundial, as grandes encomendas governamentais para
a indústria bélica reativaram de vez a economia norte-americana.
4.
(5) Revoluções no México
(p.118-p.121).
·
Entre
1877 e 1910, o México esteve sob o comando do ditador Porfírio Días, nessa
época, o país cresceu economicamente, porém beneficiando somente os
latifundiários e os empresários. Os trabalhadores e os camponeses enfrentavam
muita dificuldade.
·
Pancho
Villa: representava os interesses de uma ampla população que vivia no norte do
México. Ele propunha uma sociedade baseada em colônias, em que as pessoas
trabalhariam três dias por semana na agricultura, com terras cedidas pelo Estado,
e nos outros dias receberia instrução militar.
·
Emiliano
Zapata: representava a população do centro-sul, com forte influência indígena, o
projeto zapatista limitava-se à devolução de terras que haviam sido tomadas das
comunidades.
·
Venustiano
Carranza: defendia que somente o governo federal poderia realizar projetos
sociais.
·
A
Revolução começa em 1910 quando Madero candidato das oposições é derrotado nas
eleições, mas não aceita o resultado e tem inicio a uma guerra civil. Carranza
conseguiu tomar o poder. Pancho Villa, Zapata e Carranza se desentendem entre
si. Zapata é morto em uma emboscada em 1919, Pancho Villa também morre em uma
emboscada em 1923 na fazenda que havia recebido do governo.
·
Carranza
convoca uma Assembleia Nacional Constituinte com objetivo de institucionalizar a
Revolução. Esta Constituição de 1917 encerrou, de certo modo o processo
revolucionário iniciado em 1910.
·
A
Revolução Mexicana consolidada pelo Partido Nacional Revolucionário, que
dominou a vida do país durante quase todo o século XX, e que mais tarde mudaria
seu nome para o Partido Revolucionário Institucional (PRI).
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