quinta-feira, 23 de maio de 2013


1° ANO Cap. V O mundo Romano (p.72-p.93)

1.      (2) A versão histórica “Fundação” (p.75-76)

·         A cidade de Roma teria sido fundada em 753 a.C., na planície do Lácio, região central da península Itálica. Na época da fundação, a península era habitada por gauleses, etruscos e italiotas e gregos. Destacavam-se os latinos, habitantes da planície do Lácio.

 

2.      (3) Roma sob domínio etrusco “Tempos da Monarquia (753 - 509 a.C.)”(p.75-p.77)

·         O rei tinha atribuições administrativas, militares, jurídicas e religiosas. Havia um conselho de anciãos (Senado), que exercia funções legislativas, com poder de veto sobre as leis propostas pelo rei, e uma assembleia da qual participavam todos os proprietários de terras.

·         A economia romana baseava-se na atividade pastoril, e a sociedade era assim dividida:

a)      Patrícios – camada social dominante, grandes proprietários de terras;

b)      Clientes – classe intermediária, formada por indivíduos que se colocavam sob dependência ou proteção de famílias patrícias, em troca de prestação de serviços;

c)       Plebeus – homens livres sem direitos políticos, trabalhavam como camponeses, artesãos ou comerciantes;

d)      Escravos – prisioneiros de guerras, ou privados de liberdade por causa de dívidas.

·         No ano 509 a. C., um golpe desfechado pela aristocracia patrícia pôs fim à monarquia.

 

3.       (4) Tempos de república (República (509 – 27 a.C.)  (p.78-p.85)

·         No período republicano, consolidou-se o modo de produção escravista e definiu-se o perfil expansionista da civilização romana. Controlado pela elite patrícia, o Senado passou a ser órgão de maior poder político.

·         Durante esse período, imensos territórios foram anexados aos domínios romanos. As regiões conquistadas passaram para o controle romano como províncias.

·          A expansão territorial trouxe transformações econômicas, sociais e políticas que provocaram uma violenta crise na república. As consequências do expansionismo foram o aumento do número de escravos e a consolidação da economia escravista; o aumento do número e da extensão dos latifúndios; a ruína dos pequenos proprietários; o desemprego no campo e o êxodo rural; o afluxo de riquezas na forma de impostos e produtos de saques efetuados após as guerras de conquista e os conflitos sociais decorrentes do caos urbano (desemprego) e da crise política (guerra civil).

·         O quadro de empobrecimento, tensão social provocaram lutas civis que se refletiram no cenário político. Uma sucessão de golpes e assassinatos marcou o período entre 133 a.C. e 27 a.C.

·         Em 60 a.C., um acordo entre as camadas sociais dominantes  resultou na formação do Primeiro Triunvirato. Formado por Crasso, Pompeu e Júlio César, o Primeiro Triunvirato foi a alternativa para solucionar a longa crise política de república romana; porém, Júlio César organizou um golpe que o tornou imperador de Roma e converteu a república em um regime autoritário.

·         Temendo pelo fim de seus privilégios e reagindo às reformas de César, o Senado conspirou contra o ditador, assassinando-o em 44 a.C. A morte provocou uma grande revolta popular, habilmente explorada pelo general Marco Antônio. Com Lépido e Otávio, Marco Antônio organizou o Segundo Triunvirato, em 43 a.C.

·         Após conflitos pela tomada do poder, Otávio impôs-se como cônsul único de Roma, que estava prestes a se tornar um império.

4.      (5) A construção de um Império (27 a.C. – 476 d.C.)

·         Em 27 a.C, após receber do Senado o título de Augustus, que lhe atribuía poderes divinos e estabelecia o culto ao imperador, Otávio reorganizou as estruturas políticas de Roma e centralizou o poder.

·         Nesta época Roma atingiu o seu apogeu, desfrutando das conquistas territoriais que atingiram seu ponto máximo.

·         Octávio Augusto dividiu o império em 54 províncias, estabeleceu a paz nas fronteiras (a chamada pax romana) e estendeu a cidadania para cinco milhões de pessoas das diversas regiões sob o controle romano. Para manter o controle social e ampliar o apoio político, distribuía trigo e promovia espetáculos públicos gratuitos, atitude que ficou conhecida como panen et circenses ( política do pão e circo).

·         O apogeu do Império Romano durou até meados do século III d.C. O crescimento do cristianismo (que criticava a divindade do imperado, o escravismo e as guerras), a crise do escravismo (em decorrência do fim das conquistas territoriais e das críticas dos cristãos), as revoltas nas províncias, a corrupção e as intrigas palacianas, a formação do colonato para substituir a falta de mão de obra escrava e as constantes invasões bárbaras minaram lentamente o poder do império entre os séculos IV e V d.C.

·         Alguns imperadores tentaram dar sobrevida ao império. Convertido ao cristianismo, Constantino (313 d.C. a 337 d.C.) promoveu uma reforma religiosa, com a instituição do Edito de Milão, que concedia liberdade de culto aos cristãos do império. Teodósio (380 d.C. a 395 d.C.) tornou o cristianismo a religião oficial do império e, numa tentativa de contornar a crise administrativa, dividiu o Império Romano em dois: Império Romano do Ocidente (com a capital em Roma) e Império Romano do Oriente ( com a capital em Constantinopla).

·         Contudo, a parte ocidental do império caiu definitivamente nas mãos dos germânicos (chamados de “bárbaros” pelos romanos) no ano 476. A parte oriental do império, convertida em Império Bizantino, sobreviveria por mais alguns séculos.

 

1° ANO Cap. IV O mundo grego (p.51-p.69)

 

1.      (3) A pólis e a escravidão antiga (p. 57-p.58)

·         Por volta de 700 a.C., surgiram as cidades-Estado ou pólis, característica de maior destaque da sociedade grega antiga.

·         A pólis pode ser definida como uma comunidade política independente. Embora cada pólis tenha se desenvolvido à sua maneira, havia duas características comuns a todas elas: a ágora e a acrópole:

·         A ágora ou praça central era o espaço onde se reuniam os cidadãos para discutir a vida política e decidir sobre as ações a serem tomadas.

·         A acrópole ou cidade alta era o conjunto arquitetônico situado no alto de uma colina. Nela eram construídos os templos e os prédios mais nobres.

·         Apenas os homens livres participavam da vida política da pólis e tinham cidadania. Estavam excluídos os escravos, os estrangeiros, e as mulheres, estes grupos não eram considerados cidadãos.

 

2.      (7) O mundo helenístico (p.65-p.66)

·         O rei macedônico Filipe II no séc. IV a.C. conquistou a Grécia. Seu filho Alexandre (Alexandre o Grande) transformou-se no maior general da Antiguidade. Além de consolidar a conquista na Grécia, Alexandre estendeu os domínios macedônicos conquistando a Pérsia, o Egito, a Fenícia e chegou às margens do oceano Índico. O que fez do Império Macedônico o maior até então.

·         O caráter heterogêneo da população dos reinos conquistados fez-se com que se mesclassem diferentes culturas. Assim sendo o helenismo pode ser definido como uma síntese entre a cultura grega clássica e as tradições orientais de persas, egípcios e mesopotâmicos.

 

Para lembrar:

·         Principais cidades gregas: Atenas, Esparta, Tebas, Corinto.

·         Gregos: nome que os romanos deram para os habitantes da antiga civilização grega.

·         Helenos: nome que os “gregos” se autodenominavam.

domingo, 19 de maio de 2013


2° ANO Cap. V O Brasil transforma-se em um Império (p.89-p.103)

1.      Rei português é aclamado nos trópicos (p.90-p.92)

·         D. João e sua corte desembarcaram em janeiro de 1808 e se estabeleceram no Rio de Janeiro, após escalada em Salvador. Enquanto esteve no Brasil tomou as seguintes medidas:

a)      Determinou a abertura dos portos brasileiros às nações amigas;

b)      Permitiu a liberdade religiosa na América portuguesa (com a intenção de atender aos britânicos protestantes residentes na colônia);

c)      Elevação da colônia à categoria de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, em 1815.

d)      Suspenção da proibição de manufaturas estabelecida por D. Maria em 1785;

e)      Criação do Banco do Brasil;

f)       Fundação do Jardim Botânico;

g)      Organização da Academia Militar, da Escola das Belas Artes, e da Biblioteca Real (futura Biblioteca Nacional), e do primeiro curso superior do Brasil: a Escola de Cirurgia da Bahia.

·         D. João exercia a regência de Portugal desde, 1792, pois sua mãe, D. Maria I, abalada pela morte de um filho e do marido em curto do período de tempo, estava impossibilitada de reinar. D. Maria I morreu em 1816, mas somente em 6 de fevereiro de 1818, D. João foi aclamado rei.

·         O estabelecimento da Corte no Rio de Janeiro é o marco inicial da emancipação política do Brasil.

2.      Interferência inglesa (p. 93-p.95)

·         A abertura dos portos coloniais em 1808 significou uma concessão aos britânicos, pois apenas eles podiam suprir o mercado colonial com bens industrializados; por conta das invasões napoleônicas, os comerciantes da França e da Espanha estavam proibidos de entrar nesse negócio.

3.      “Missão Artística” Período Joanino (p.95-p.97)

·         No período Joanino, em 1816 chegou ao Brasil a missão artística francesa, entre tantos, o famoso pintor Jean-Batiste Debret. Mas não vieram somente franceses.

4.      (5) “Independência ou morte!” (p.100-p.103)

·         Em Portugal iniciou-se uma insurreição. Os insurgentes vitoriosos elaboraram uma Constituição que colocasse limites ao poder real.

·         Neste contexto, D. João decidiu retornar a Lisboa, o que fez em 26 de abril de 1821, deixando no Brasil seu filho mais velho e herdeiro, D. Pedro, como príncipe regente.

·         Nesse meio tempo, começaram as pressões das Cortes portuguesas e do próprio D. João VI para que o príncipe regente também voltasse a Portugal. Após receber uma representação de mais de oito mil assinaturas de pessoas do Rio de Janeiro, ele decidiu, em 9 de janeiro de 1822, permanecer na América. O episódio acabou conhecido como o Dia do Fico.

·         O ato que marcou o rompimento definitivo com Portugal foi, porém, o decreto assinado em 1° de agosto, definindo como inimigas todas as tropas enviadas de Lisboa sem o seu consentimento. Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro proclamou a independência no famoso Grito do Ipiranga. O Brasil passava a ser o único país independente da América a ter um regime monárquico, mantendo, ao contrário da América espanhola, sua unidade territorial.

2° ANO   Cap. IV O Império luso-brasileiro no século XVIII (p.67-p.85)
 

3. Razões do Estado: as reformas pombalinas (p.74-p.78)

A maior parte do ouro arrecadado pela Coroa foi utilizado em obras suntuosas de elevado custo, em vez de ser investido no fomento da economia. Resultado: como a economia portuguesa era dependente das importações, sobretudo do trigo e têxteis, grande parte do ouro foi transferido para outros reinos, principalmente a Inglaterra.

Neste contexto, Sebastião José de Carvalho e Melo se tornou o ministro mais importante do reinado de D. José I. Sebastião José de Carvalho e Melo ficou conhecido como Marquês de Pombal, seu prestígio cresceu após o terremoto que sacudiu Lisboa em 1755.

O período pombalino causou enorme impacto em Portugal e suas colônias. A política econômica do ministro foi traçado para fortalecer as finanças reais e incentivar o comércio.

3.1 Atos de um déspota esclarecido (p.76-p.77)

Adepto dos ideais iluministas e do estímulo ao comércio, Pombal estava convencido de que os privilégios da nobreza deviam ser restringidos. Acreditava, também, que os jesuítas detinham poder exagerado, sujeitando-se pouco à Coroa portuguesa. Pombal estava determinado a secularizar a sociedade portuguesa, isto é, a remover a influência do poder eclesiástico e da religião nos negócios do Estado.

5. Inconfidência e conjurações (p.80-p.84)

O Brasil não ficou de fora do contexto revolucionário que marcou a Europa e o mundo colonial no final do século XVIII. A Inconfidência Mineira de 1789 é a conjuração mais famosa, mas houve duas outras que merecem atenção: a Conjuração do Rio de Janeiro (1794) e a Conjuração dos Alfaiates, na Bahia (1798). Nenhuma dessas revoltas, porém, se concretizou, sendo abortadas ainda no estágio inicial.


* Conceitos:

Conjuração: conspiração contra o Estado.

Inconfidência: falta de fé, ou fidelidade para com o Estado,
 
*Conjuração dos Alfaiates= Conjuração Baiana.
 

sábado, 18 de maio de 2013


7° ANO Cap. VII A centralização do poder: nas monarquias europeias (p.64-73)

1.      A formação das monarquias (p.65-p.66)

O conceito de país (com território, instituições, governo, cultura, economia unificada, idioma oficial etc.) que temos atualmente não existia na Europa medieval.  As pessoas sentiam-se ligadas apenas a uma região, a um feudo (senhor) ou ao local onde nasceram.

O processo de formação de monarquias com poder centralizado, que se iniciou no século XI e consolidou-se entre os séculos XIV e XVI, deu origem  a muitos países atuais da Europa.

Apesar de o processo não ser idêntico nos países europeus ocidentais, a centralização do poder monárquico atendia praticamente aos interesses dos mesmos grupos sociais: a burguesia e os nobres feudais.

7° ANO Cap. VIII O Renascimento (p.74-p.83)

1.      Do renascimento comercial ao renascimento artístico (p.75)

O período chamado pelos historiadores de Renascimento foi marcado por uma grande produção artística, iniciada ainda no final da Idade Média.

Assim, o termo Renascimento é utilizado para indicar uma forma de pensar e de representar o mundo (com mais intensidade entre os séculos XIV e XVI) que tinha como base a tradição e os valores gregos e romanos da Antiguidade.

O movimento renascentista teve inicio na península Itálica, depois se espalhou por quase toda a Europa ocidental, chegando aos demais territórios de Espanha, Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Holanda.

2.      Os valores do Renascimento (p.76)

Um dos valores para os renascentistas era a volta dos conhecimentos que os gregos e os romanos tinham um conhecimento da vida.

Outro valor era a importância da valorização do ser humano (humanismo). Segundo o pensamento renascentista, toda arte e toda a ciência devem ter o ser humano como núcleo de suas preocupações e explicações. Essa visão é chamada de antropocentrismo, em oposição ao teocentrismo dominante na Idade Média. No teocentrismo deus é a causa e o centro de todas as explicações e o tema principal da produção artística.

Contudo, a inspiração religiosa medieval não desapareceu durante o período do Renascimento. Os renascentistas não eram ateus e muitos temas bíblicos eram representados em esculturas, poesias e pinturas, de forma “humanizada”.

 

 

Avaliação de História 3° Ano      Professor: Rodrigo André de Carvalho                   Nota: __________

Nome (completo):___________________________________________Turma:_________

__________________________________________________________________________

(ENEM 98)

A figura de Getúlio Vargas, como personagem histórica, é bastante polêmica, devido à complexidade e à magnitude de suas ações como presidente do Brasil durante um longo período de quinze anos (1930- 1945). Foram anos de grandes e importantes mudanças para o país e para o mundo. Pode-se perceber o destaque dado a Getúlio Vargas pelo simples fato de este período ser conhecido no Brasil como a "Era Vargas".

Entretanto, Vargas não é visto de forma favorável por todos. Se muitos o consideram como um fervoroso nacionalista, um progressista ativo e o "Pai dos Pobres", existem outros tantos que o definem como ditador oportunista, um intervencionista e amigo das elites.

 

Considerando as colocações acima, responda à questão seguinte, assinalando a alternativa correta:

1. (40) Provavelmente você percebeu que as duas opiniões sobre Vargas são opostas, defendendo valores praticamente antagônicos. As diferentes interpretações do papel de uma personalidade histórica podem ser explicadas, conforme uma das opções abaixo. Assinale-a.

(A) Um dos grupos está totalmente errado, uma vez que a permanência no poder depende de idéias coerentes e de uma política contínua.

(B) O grupo que acusa Vargas de ser ditador está totalmente errado. Ele nunca teve uma orientação ideológica favorável aos regimes politicamente fechados e só tomou medidas duras forçado pelas circunstâncias.

(C) Os dois grupos estão certos. Cada um mostra Vargas da forma que serve melhor aos seus interesses, pois ele foi um governante apático e fraco - um verdadeiro marionete nas mãos das elites da época.

(D) O grupo que defende Vargas como um autêntico nacionalista está totalmente enganado. Poucas medidas nacionalizantes foram tomadas para iludir os brasileiros, devido à política populista do varguismo, e ele fazia tudo para agradar aos grupos estrangeiros.

(E) Os dois grupos estão errados, por assumirem características parciais e, às vezes conjunturais, como sendo posturas definitivas e absolutas.

______________________________________________________________________________________________________

(ENEM 2007)

São Paulo, 18 de agosto de 1929.

 

Carlos [Drummond de Andrade],

Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo numa torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto. Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos (...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.

Mário [de Andrade]

Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305.

 

2. (20) Acerca da crise política ocorrida em fins da Primeira República, a carta do paulista Mário de Andrade ao mineiro Carlos Drummond de Andrade revela:

(A) a simpatia de Drummond pela candidatura Vargas e o desencanto de Mário de Andrade com as composições políticas sustentadas por Vargas.

(B) a veneração de Drummond e Mário de Andrade ao gaúcho Getúlio Vargas, que se aliou à oligarquia cafeeira de São Paulo.

(C) a concordância entre Mário de Andrade e Drummond quanto ao caráter inovador de Vargas, que fez uma ampla aliança para derrotar a oligarquia mineira.

(D) a discordância entre Mário de Andrade e Drummond sobre a importância da aliança entre Vargas e o paulista Júlio Prestes nas eleições presidenciais.

(E) o otimismo de Mário de Andrade em relação a Getúlio Vargas, que se recusara a fazer alianças políticas para vencer as eleições.

______________________________________________________________________________________________________

(ENEM 2009)

O autor da constituição de 1937, Francisco Campos, afirma no seu livro, O Estado Nacional, que o eleitor seria apático; a democracia de partidos conduziria à desordem; a independência do Poder Judiciário acabaria em injustiça e ineficiência; e que apenas o Poder Executivo, centralizado em Getúlio  Vargas, seria capaz de dar racionalidade imparcial ao Estado, pois Vargas teria providencial intuição do bem e da verdade, além de ser um gênio político.

CAMPOS, F. O Estado nacional. Rio de Janeiro: José Olympio, 1940 (adaptado)

3. (61) Segundo as ideias de Francisco Campos,

(A) os eleitores, políticos e juízes seriam mal intencionados.

(B) o governo Vargas seria um mal necessário, mas transitório.

(C) Vargas seria o homem adequado para implantar a democracia de partidos.

(D) a Constituição de 1937 seria a preparação para uma futura democracia liberal.

(E) Vargas seria o homem capaz de exercer o poder de modo inteligente e correto.

 (ENEM 2009)

A partir de 1942 e estendendo-se até o final do Estado Novo, o Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio de Getúlio Vargas falou aos ouvintes da Rádio Nacional semanalmente, por dez minutos, no programa “Hora do Brasil”. O objetivo declarado do governo era esclarecer os trabalhadores acerca das inovações na legislação de proteção ao trabalho.

GOMES, A. C. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: IUPERJ / Vértice. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1988 (adaptado).

 

4. (62) Os programas “Hora do Brasil” contribuíram para

(A) conscientizar os trabalhadores de que os direitos sociais foram conquistados por seu esforço, após anos de lutas sindicais.

(B) promover a autonomia dos grupos sociais, por meio de uma linguagem simples e de fácil entendimento.

(C) estimular os movimentos grevistas, que reivindicavam um aprofundamento dos direitos trabalhistas.

(D) consolidar a imagem de Vargas como um governante protetor das massas.

(E) aumentar os grupos de discussão política dos trabalhadores, estimulados pelas palavras do ministro.

_______________________________________________________________________________________________________

(ENEM 2010)

De março de 1931 a fevereiro de 1940, foram decretadas mais de 150 novas leis de proteção social e de regulamentação do trabalho em todos os seus setores. Todas elas têm sido simplesmente uma dádiva do governo. Desde aí, o trabalhador brasileiro encontra nos quadros do regime o seu verdadeiro lugar.

 

DANTAS, M. A força nacionalizadora do Estado Novo. Rio de Janeiro: DIP, 1942. Apud BERCITO, S. R. Nos tempos de Getúlio: da revolução de 30 ao fim do Estado Novo. São Paulo: Atual, 1990.

 

5. (32) A adoção de novas políticas públicas e as mudanças jurídico-institucionais ocorridas no Brasil, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, evidenciam o papel histórico de certas mudanças e a importância das lutas sociais na conquista da cidadania. Desse processo resultou a:

(A)  Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, que garantiu a autonomia para o exercício de atividades sindicais.

(B)  Legislação previdenciária, que proibiu migrantes de ocuparem cargos de direção nos sindicatos.

(C)  Criação da Justiça, para coibir ideologias consideradas perturbadoras da “harmonia social”.

(D)  Legislação trabalhista que atendeu reivindicações dos operários, garantindo-lhes vários direitos e formas de proteção.

(E)  Decretação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que impediu o controle estatal sobre as atividades políticas da classe operária.

__________________________________________________________________________________________

(ENEM 2011)

Até que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias paulista e mineira dominaram a cena política nacional na Primeira República? A união de ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a história do período. A união foi feita com a preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o tempo, surgiram as discussões e um grande surgiram as discussões e um grande desacerto final.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).

 

A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite entre São Paulo e Minas, um acordo de alternância de presidência entre os dois estados, não passa de uma idealização de um processo muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas divergências politicas colocavam-nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvimento no comércio exterior.

TOPIK, S. A presença do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930.

Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado).

 

 6. (22) Para a caracterização do processo político durante a Primeira República, utiliza-se com frequência a expressão Política do Café com Leite. No entanto, os textos apresentam a seguinte ressalva a sua utilização:

(A) A riqueza gerada pelo café dava à oligarquia paulista a prerrogativa de indicar os candidatos à presidência, sem necessidade de alianças.

(B) As divisões políticas internas de cada estado da federação invalidavam o uso do conceito de aliança entre estados para este período.

(C) As disputas políticas do período contradiziam a suposta estabilidade da aliança entre mineiros e paulistas.

(D) A centralização do poder no executivo federal impedia a formação de uma aliança duradoura entre as oligarquias.

(E) A diversificação da produção e a preocupação com o mercado interno unificavam os interesses das oligarquias.

 

 

 

 

 

 

 

 (ENEM 2011)

Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural.

LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978 (adaptado).

7. (18) O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social

(A) igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda.

(B) estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.

(C) tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.

(D) ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.

(E) agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional

_________________________________________________________________________________________

(ENEM 2011))

8. (41) A imagem representa as manifestações nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, na primeira década do século XX, que integraram a Revolta da Vacina. Considerando o contexto político-social da época, essa revolta revela:    

 

(A) a insatisfação da população com os benefícios de uma modernização urbana autoritária.

(B) a consciência da população pobre sobre a necessidade de vacinação para a erradicação das epidemias.

(C) a garantia do processo democrático instaurado com a República, através da defesa da liberdade de expressão da população.

(D) o planejamento do governo republicano na área de saúde, que abrangia a população em geral.

(E) o apoio ao governo republicano pela atitude de vacinar toda a população em vez de privilegiar a elite.

 

 

 

 

_________________________________________________________________________________________

 

(ENEM 2012)


Elaborado pelos partidários da Revolução Constitucionalista de 1932, o cartaz ao lado apresentado pretendia mobilizar a população paulista contra o governo federal.

 

9.(19) Essa mobilização utilizou-se de uma referência histórica, associando o processo revolucionário:

 

(A)  À experiência francesa, expressa no chamado à luta contra a ditadura.

(B)  Aos ideais republicanos, indicados no destaque à bandeira paulista.

(C)  Ao protagonismo das Forças Armadas, representadas pelo militar que empunha a bandeira.

(D)  Ao bandeirantismo, símbolo paulista apresentado em primeiro plano.

(E)  Ao papel figurativo de Vargas na política, enfatizado pela pequenez de sua figura no cartaz.