segunda-feira, 24 de junho de 2013


2° ANO Cap. VII “Industrializar, progredir, transformar” (p.128-p.144)

1.      O que é capitalismo? (p.129-.131)

·         Para Karl Marx só existe capitalismo nas sociedades em que predomina o pagamento de um salário ao trabalhador. A condição fundamental era o trabalhador ser livre para vender sua força de trabalho ao proprietário do meios de produção (os instrumentos de trabalho, as máquinas, a terra etc.)

·         Para Max Weber o capitalismo é uma economia baseada no mercado, na compra e venda de mercadorias, independentemente da forma como se organiza a produção dos artigos comercializados.

·         Tais teorias mostram interpretações muito diferentes sobre o capitalismo e sua formação. Enquanto uma valoriza a economia de mercado, a outra destaca as relações de produção. Mas, em certo sentido, as duas interpretações se tocam em vários pontos, pois não há capitalismo sem mercado.

 

2.      Inglaterra: a locomotiva do mundo (p.131-p.135)

·         No inicio do século XIX, a Inglaterra era a sociedade mais rica e desenvolvida da Europa, com uma industrialização em franca expansão.

·         A novidade da ferrovia, revolucionou os meios de transportes e dinamizou ainda mais a economia inglesa.

·         Em um ritmo impressionante, a Inglaterra passou a ser cortada por linhas ferroviárias, financiadas por capitais privados, sem participação direta do governo.

·         A economia inglesa decolou. De 1830 a 1850, as exportações britânicas saltaram de 69 milhões para 170 milhões de libras. A expansão das industrias de base foi igualmente impressionante.

·         A predominância  nos setores têxteis e ferroviário permitiu que os ingleses liderassem com folga, entre os europeus, a corrida em direção a outros continentes.

·         O século XIX foi o tempo de consolidação da classe operária inglesa – o proletariado. Cada vez mais afastados das formas domésticas de produção, os trabalhadores se agrupavam nas grandes fábricas e nas minas de carvão.

·         A Inglaterra tornou-se, no decorrer do século XIX, o país com maior e mais poderoso grupo de industriais, que de longe empregavam o maior número de operários no mundo fabril. Tonou-se, sem trocadilho, a locomotiva do mundo. Os demais países tiveram de embarcar nesse processo de industrialização.

 

3.      As ferrovias inglesas rompem fronteiras (p.135-p.137)

·         Há quem diga que a ferrovia impulsionou a Revolucionou Industrial, ao encurtar distâncias e permitir o transporte de mercadorias volumosas e pesadas para regiões até então nunca alcançadas.

·         Todos os países do mundo interessados em implantar o sistema de transportes ferroviário tiveram de apelar para a Inglaterra, único país capaz de um investimento de tamanha envergadura. Foi assim que os empréstimos, as empresas, os técnicos, as locomotivas e os ingleses começaram as se espalhar pelo mundo.

·         Houve investimento inglês em ferrovias em outras partes do mundo. No Brasil, capitais e engenheiros ingleses implementaram a rede ferroviária.

 

4.      Correndo atrás: a França (p.138-p.140)

·         A Inglaterra se industrializou espontaneamente, sem nenhum planejamento prévio, com capital privado. O mesmo não ocorreu com os demais países.

·         A Revolução Francesa, embora tenha destroçado o poder o poder da nobreza e do clero, aprofundou essa estrutura rural ao conceder terras aos camponeses.

·         Enriquecidos , os burgueses preferiram adquirir cargos nobiliárquicos ou artigos de luxo, imitando  um estilo de vida aristocrático que a Revolução de 1789 havia derrubado.

·         A solução encontrada pelos industriais franceses foi investir no que já era tradicional no mercado interno: os artigos de luxo consumidos pela burguesia urbana e pelos proprietários rurais aristocráticos.

·         A partir da chegada ao poder de Napoleão III (1848), os industriais franceses passaram a ter reconhecimento público, a ocupar posições no Estado e a influir nas decisões governamentais. Essa situação levou participação decisiva do Estado na economia, sobretudo nos anos de 1850, em especial nos investimentos de infraestrutura.

·         Ao final do século XIX, os franceses despontaram com potência industrial, a frente destes somente Inglaterra e a Alemanha.

 

5.      Correndo atrás: a Alemanha (p.141-p.143)

·         Foi lento o processo que levou os mais de trinta estados e cidades livres existentes na região da Alemanha a formar um Estado unificado. Essa unificação política alemã, concluída em 1871, resultou, em grande medida, do processo de industrialização deslanchado na segunda metade do século XIX.

·         Apesar do espírito conservador, vários Estados germânicos, em particular a Prússia, apoiaram ou bancaram o estabelecimento de empresas capitalistas, na exploração de minas e na criação de indústrias.

·         A união aduaneira em 1834  - a  Zollverein –, a gradual eliminação das barreiras alfandegárias e a centralização das decisões criou excelentes condições para a industrialização.

·         Nas primeiras décadas do século XIX, a economia da futura Alemanha estava muito atrás da Inglaterra e da França.

·         No decorrer da década de 1840, favorecidos pela união aduaneira, os grandes proprietários rurais passaram a apoiar a implantação de ferrovias, percebendo que podiam aumentar suas vendas e lucros.

·         O sistema ferroviário alemão foi, na verdade, um dos principais responsáveis por desenvolver a economia dos Estados inseridos no Zollverein.

·         Os bancos tiveram papel de destaque no investimento de capitais em ferrovias nas grandes industrias de base e na abertura de minas, em contraste com o que ocorreu na Inglaterra. A indústria pesada – de bens de  capital, como a de metalurgia – foi o carro-chefe da industrialização, alimentada pelo capital financeiro, com o apoio do Estado.

·         Após a unificação da Alemanha, em 1871, intensificou –se ainda mais a construção de ferrovias com investimento do governo, além do forte protecionismo alfandegário.

·         O processo de industrialização alemão, por conta do grande investimento do Estado, foi denominado de “revolução pelo alto”. Recebeu ainda o nome de “modernização conservadora”, por não ter removido, como na França, o poder da aristocracia rural. Ao contrário, a aristocracia junker comandou o processo.

2 comentários:

  1. Legal...belo documentário eu gostei..parabéns!

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