1° ANO Cap. XVI “O
absolutismo em marcha”
1.
Todo o poder ao rei (p.265-p.266)
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Na
Idade Média, os reis eram reconhecidos como sagrados. Alguns eram ungidos pela
Igreja no ato da coroação. No inicio da época Moderna, reis com essas características
continuaram a existir e muitas cerimonias politicas de origem medieval
permaneceram quase intactas. Então, fica a questão: qual a diferença, afinal, entre
os reis medievais e os novos monarcas da época moderna?
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O
rei medieval era, apesar do prestígio, apenas um entre outros condes ou duques
e dependia, como todos os nobres da época, dos exércitos de vassalos para
manter ou ampliar seus domínios territoriais. O novo monarca moderno, pelo
contrário, tonou-se de fato o senhor de todos os senhores e construiu seu poder
com base em um exército permanente e em uma vasta burocracia.
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Assim,
podemos dizer que, em contraste com a fragmentação política da Idade Média e o
frágil poder dos reis, o Estado moderno se caracterizou pela progressiva
centralização do poder, pela imposição da justiça, da moeda e legislação reais
sobre os senhores, pelo fortalecimento do sistema e pela militarização da
realeza.
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A
essa monarquia, cada vez mais fortalecida, os historiadores do século XIX
chamaram monarquia absoluta,
inspirados em Voltaire, que assim a nomeou, no século XVIII. O regime instalado
por esses reis foi denominado absolutismo.
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Podemos
dizer que o absolutismo monárquico foi um processo de centralização política
nos reinos europeus, no qual todo o poder se concentrava nas mãos do rei.
7. O que foi o absolutismo?
(p.277-p.278)
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Pode-se
resumir que o absolutismo se fundamentou no crescente poderio militar do
monarca, que submeteu as demais casas aristocráticas dos reinos.
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Os
reis absolutistas também construíram uma máquina burocrática onde melhoraram o
sistema de cobrança de impostos e unificaram, na medida do possível, o sistema judiciário
e legislativo dos respectivos reinos.
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Importante
dizer que os Estados Modernos não eram propriamente Estados Nacionais, nem sua
população eram constituída de cidadãos de uma nação específica; os Estados
Modernos eram reinos e sua população era composta de súditos do rei.
O peso
da religião (p.278)
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Uma
das características essenciais do absolutismo monárquico foi o caráter confessional do Estado, isto é, a
existência de uma religião oficial.
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