terça-feira, 25 de junho de 2013


1° ANO Cap. XVI “O absolutismo em marcha”

 

1.      Todo o poder ao rei (p.265-p.266)

·         Na Idade Média, os reis eram reconhecidos como sagrados. Alguns eram ungidos pela Igreja no ato da coroação. No inicio da época Moderna, reis com essas características continuaram a existir e muitas cerimonias politicas de origem medieval permaneceram quase intactas. Então, fica a questão: qual a diferença, afinal, entre os reis medievais e os novos monarcas da época moderna?

·         O rei medieval era, apesar do prestígio, apenas um entre outros condes ou duques e dependia, como todos os nobres da época, dos exércitos de vassalos para manter ou ampliar seus domínios territoriais. O novo monarca moderno, pelo contrário, tonou-se de fato o senhor de todos os senhores e construiu seu poder com base em um exército permanente e em uma vasta burocracia.

·         Assim, podemos dizer que, em contraste com a fragmentação política da Idade Média e o frágil poder dos reis, o Estado moderno se caracterizou pela progressiva centralização do poder, pela imposição da justiça, da moeda e legislação reais sobre os senhores, pelo fortalecimento do sistema e pela militarização da realeza.

·         A essa monarquia, cada vez mais fortalecida, os historiadores do século XIX chamaram monarquia absoluta, inspirados em Voltaire, que assim a nomeou, no século XVIII. O regime instalado por esses reis foi denominado absolutismo.

·         Podemos dizer que o absolutismo monárquico foi um processo de centralização política nos reinos europeus, no qual todo o poder se concentrava nas mãos do rei.

 

7. O que foi o absolutismo? (p.277-p.278)

·         Pode-se resumir que o absolutismo se fundamentou no crescente poderio militar do monarca, que submeteu as demais casas aristocráticas dos reinos.

·         Os reis absolutistas também construíram uma máquina burocrática onde melhoraram o sistema de cobrança de impostos e unificaram, na medida do possível, o sistema judiciário e legislativo dos respectivos reinos.

·         Importante dizer que os Estados Modernos não eram propriamente Estados Nacionais, nem sua população eram constituída de cidadãos de uma nação específica; os Estados Modernos eram reinos e sua população era composta de súditos do rei.

O peso da religião (p.278)

·         Uma das características essenciais do absolutismo monárquico foi o caráter confessional do Estado, isto é, a existência de uma religião oficial.

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