terça-feira, 25 de junho de 2013


1° ANO Cap. XV “Tempo das Reformas” (p.246-p.261)

 

1.      Cristandade em crise (p.247-p.248)

·         No inicio do século XVI, a Igreja Católica dedicou-se como nunca, à venda de indulgências. Os vendedores asseguravam que quem pagasse por elas teria seus pecados mortais abolidos, garantindo seu lugar ao lado de Deus.

·         Martim Lutero, monge agostiniano, se insurgiu contra a venda de indulgências, embora, sua crítica fosse mais profunda – expressava uma expectativa de reforma geral da Igreja de Roma.

 

2.      Lutero desafia a Igreja (p.249-p.251)

·         Lutero desafiou abertamente a Igreja, criticando não só as indulgências, mas diversos abusos do clero que afastávamos fiéis da Igreja. Foi o estopim para o inicio do movimento que acabaria conhecido como Reforma Luterana.

·         Lutero não desejava chegar ao extremo de romper com a Igreja. Contentava-se com uma reforma interna, que fosse capaz de aproximar os fiéis da Igreja e doutrina-los em proveito da salvação espiritual. Mas o alto clero reagiu, exigindo uma retratação de Lutero, que não apenas desobedeceu à ordem como confirmou suas posições críticas em relação à Igreja.

·         A intolerância da Igreja fez Lutero radicalizar suas posições.

·         O pensamento reformista de Lutero pode ser resumido em três doutrinas: a justificação ou salvação pela fé, o sacerdócio universal, e a infalibilidade da Bíblia.

·         A doutrina luterana punha em xeque os sacramentos, exceto o batismo e a eucaristia celebrada na missa.

·         Lutero foi o primeiro a traduzir a Bíblia para uma língua vulgar (falada pelo povo), no caso, o alemão.

Reforma Consolidada:

·         O sucesso da Reforma  pode ser explicado:

·         1°) principalmente pela obstinação de Lutero;

·         2°) a invenção da imprensa;

·         3°) o apoio dos senhores feudais do Sacro Império.

·         Os seguidores de Lutero foram chamados de “protestantes” por seus adversários católicos.

 

3.      A reforma de Calvino

·         A reforma luterana ainda estava no inicio quando surgiu o segundo grande líder da reforma protestante: o francês João Calvino.

·         Calvino após romper com a Igreja Católica, buscou abrigo na Suíça, onde se dedicou aos escritos que originaram a segunda versão da Reforma protestante.

·         A doutrina original de Calvino era a de que todos os cristãos já nasciam pecadores, cabendo somente a Deus decidir de antemão quais deveriam ser salvos e quais deveriam penar eternamente no Inferno. Desse modo, para Calvino de nada valiam as “boas obras”, muito menos os sacramentos. Nada que o cristão fizesse em sua vida poderia salvar sua alma, que já era predestinada pelo desígnio divino salvar-se, ou a perder-se. Assim como Lutero, Calvino negou a existência do Purgatório, estágio considerado intermediário para almas pecadoras aliviarem suas culpas. Céu ou Inferno eram considerados os únicos destinos possíveis.

·         Quanto aos sacramentos, Calvino aceitou inteiramente apenas o batismo e, em certa medida, a eucaristia. Ainda assim, não a definiu nos termos do mistério eucarístico (a transubstanciação). Ele considerava que o pão era somente pão e o vinho somente vinho.

 

4.      A expansão do protestantismo (p.254-p.258)

·         A difusão da Reforma protestante foi extraordinária, produzindo várias correntes com diversos nomes – quase todas derivadas, em maior ou menor grau, das versões luterana e calvinista.

·         O fato é que a Reforma protestante rompeu o monopólio da Igreja de Roma no Ocidente europeu, favoreceu a pulverização de igrejas cristãs, e provocou conflitos sangrentos. Em toda parte, os seguidores de Roma acusavam os protestantes de hereges, enquanto estes os tachavam de papistas ou idólatras.

Reforma anglicana, uma decisão do rei (p.255)

·         No caso da Inglaterra, a Reforma partiu de cima. O rei Henrique VIII fez uma petição ao Papa para anular o seu casamento e então poder casar com sua amante. O Papa negou o pedido. Então o rei da Inglaterra rompeu com a Igreja Católica e se auto proclamou chefe supremo da Igreja e do clero na Inglaterra.

·         Os rituais e a hierarquia permaneceram semelhantes aos da Igreja de Roma.

 

5.      O sentido da Reforma protestante (p.258-p.259)

·         Muitos historiadores consideram a existência de uma intima relação entre a Reforma Protestante e o surgimento do capitalismo, já que os protestantes não rejeitavam o comercio e a usura, além de enaltecer o trabalho, a poupança e a riqueza material como sinais da graça divina.

 

6.      A reação da Igreja de Roma (p.260-p.261)

·         Em 1545, foi o convocado o Concílio de Trento – o mais longo concílio da Igreja católica, só concluído em 1563.

·         O concílio confirmou todas as tradições católicas, os dogmas, os rituais e o poder papal.

·         Também como reação foi fundada Companhia de Jesus (jesuitas) com a missão de buscar novas almas para a Igreja de Roma.

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