sábado, 3 de dezembro de 2011

Deliírios Por Inteiro I (22-05-03, Fortaleza)

Não quero ficar no passado
Nem no futuro a pensar
Eu quero é o presente ao teu lado
Por inteiro, quero todo meu ser a te amar.

Seus olhos quero olhar
Seus gestos quero acompanhar
Quero ouvir o que tens para falar
Quero teus sentimentos compartilhar.

Perdoa-me, mas deixe o passsado
Nem cobre-me o futuro sonhado
O que te prometo é o presente ao teu lado.

A cada hora que te encontrar
Quero estar por inteiro a amar
É no presente que eu quero estar.

domingo, 13 de novembro de 2011

“O uso do privado no público” Ordem pública e o coronelismo em Sergipe 1889-1930.



No período aqui delimitado, entre os anos de 1889-1930, conhecido como a República Velha, e também chamada de o período do coronelismo ordem pública não funcionava do ponto de vista legal para atender a população. As instituições públicas serviam para os interesses pessoais. Diversos conflitos e confrontos existiram no cotidiano do privado e do público, afetando o bom andamento da lei e da ordem. O uso da violência foi corriqueiro por parte das elites, que queriam controlar o poder público para seus interesses particulares. 
Um exemplo disso foi o desentendimento ocorrido em 1895 entre o promotor público Francisco Vieira de Andrade, o Juiz Zacarias Hora e o chefe político José Sebrão de Carvalho. Em correspondência ao Egrégio Tribunal, o promotor, Francisco Vieira de Andrade, enviou a seguinte declaração: Comunico-vos, para o vosso conhecimento, que não sentindo com a precisa liberdade de ação para exercer o cargo de Promotor Público desta comarca, em vista dos acontecimentos que ultimamente se tem dado nessa comarca... (HORA apud LINDIVALDO, 2010)”.
“Entretanto, as arbitrariedades e a violência eram, igualmente, praticadas pelos juízes e promotores públicos. Muitos juízes também perseguiram os governos estaduais. Boa parte deles utilizava-se de vários recursos para desafiar presidentes de Estado. Em 1901, o Presidente Olímpio Campos denunciou um Juiz de Direito por ter mandado requerer a prisão de um indivíduo que fora perdoado pelo Governo anterior. Para Campos, o Juiz não havia respeitado o indulto, não buscara informações nos órgãos competentes e nem seguira os procedimentos impostos pela formalidade das leis. Ele, segundo Campos, queria incentivar o confronto entre os poderes executivo e o judiciário (CAMPOS apud LINDIVALDO, 2010)."
            Estes são apenas dois exemplos do que ocorria cotidianamente nas terras de Sergipe, sendo que a população que dependia das instituições públicas acabava tornando-se dependente das elites e subordinadas às mesmas, pois somente assim podiam usufruir dos serviços públicos que eram controlados por elites locais.

Referências bibliográficas:
CAMPOS, Olimpio. Mensagem à Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe em
07 de setembro de 1901. Aracaju: Imprensa Ofi cial, 1901. Cx. 02. APES.

HORA, Zacarias. Correspondência ao Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça. 1895. Correspondência recebida TS - 6 P, cx. 04. AJES.

SOUZA, Antonio Lindvaldo. Temas de História de Sergipe II. São Crsitóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2010.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"As potencialidades da história local para a produção de conhecimento em sala de aula: o enfoque do município de Sorocaba".

 O autor critica o ensino de História Local ministrado em salas de aulas nas escolas, este ensino leva os alunos ao distanciamento em relação ao que é chamado pelos historiadores de “História Local”, no segundo parágrafo da página 37, na sexta linha, ele diz, “verificamos um distanciamento entre os alunos e os temas estudados em sala de aula, sem contarmos a não relação com a sua comunidade, sua cultura ou seu país”. Além disso, o autor faz uma crítica sobre as informações veiculadas pelos meios de comunicação de massa, no mesmo parágrafo da mesma página, segundo o autor, “através da massificação de informações e da construção de imagens fantásticas pela mídia ou pela indústria do entretenimento, muitos são os alunos que se sentem mais próximos das praias da Barra da Tijuca, do estádio do Morumbi, das ruas e avenidas de Nova York, do que dos espaços públicos da cidade em que eles residem”.
A alternativa proposta inovadora de ensino de história local é a realização de pesquisas pelos alunos sobre o local que vivem. Como por exemplo, as pesquisas realizadas pelos alunos em Sorocaba, voltada para a recuperação de experiências vividas em Sorocaba, no período de modernização da cidade em 1903, na página 40, conforme Pinto Júnior, “os alunos envolvidos nessa pesquisa estariam aptos a observar o presente e o passado sem as ‘verdades’ das representações definitivas, explicar processos históricos sem o constrangimento de apresentar suas incertezas.

Por: Rodrigo André de Carvalho


JUNIOR, Arnaldo Pinto. As potencialidades da história local para a produção de conhecimento em sala de aula: o enfoque do município de Sorocaba. In: História: Área do conhecimento. Ano 1, nº 3, 2001, pp. 37-40.

sábado, 17 de setembro de 2011

A sociedade do açúcar e a necessidade de uma nova capital

A partir das primeiras décadas do século XIX com o advento da prosperidade econômica do açúcar ocorrida em Sergipe, houve uma mudança no poder político e econômico entre as cidades do estado.
A região do Contiguiba fortaleceu a sua influência perante todo o estado principalmente através da cidade de Laranjeiras. Já a cidade de São Cristóvão perdia sua influência tanto econômica quanto política.
Haja vista que com as mudanças as econômicas e da sociedade, que deixou de ser uma economia voltada para a produção de gado, e que passou para uma economia açucareira e exportadora, surgiu a necessidade de um nova capital que representasse as mudanças que então estavam ocorrendo neste período. Foi neste contexto que houve a transferência da capital do estado de Sergipe. Aracaju tornou-se então a partir de 1855, no auge do período açucareiro, a nova capital do estado.
Quando Inácio de Barbosa transfere a capital para Aracaju, a então cidade era insalubre e com muitos problemas. Um dos principais interesses para a transferência da capital era a necessidade de um porto para o escoamento da produção açucareira do vale do Contiguiba, bem como também outras razões como a mentalidade por parte da elite sergipana que almejava uma nova capital para atender o futuro promissor que os mesmos acreditavam para Sergipe.

SOUZA, Antonio Lindvaldo. Temas de História de Sergipe II. São Crsitóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2010.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O processo da Independência de Sergipe frente à Bahia


O processo de independência de Sergipe se deu juntamente com o processo de Indepedência do Brasil e também com o processo que fortaleceu  a câmara e que a tornou um “lugar” importante de luta de poder dos criadores de gado e senhores de terras ao lado dos representantes do governo da Bahia e da Coroa portuguesa.
 A cidade de São Cristóvão e as vilas tornaram-se lugares do poder rural. E foi apartir dos séculos XVIII e XIX, com a continuação do processo da colonização, que Sergipe desencadeou a independência perante a Bahia.
Independencia essa que foi inflamada pelas diversas reações da elite sergipana frente ao domínio da Bahia. Destaqua-se que os líderes do agreste e do sertão se diferenciam dos líderes mais ligados à cana-de-açúcar no vale da Cotinguiba.

SOUZA, Antonio Lindvaldo. Temas de História de Sergipe II. São Crsitóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2010.

domingo, 4 de setembro de 2011

Greve nos CEAC's

Atenção Servidores,


Estamos bem próximos de completar os 120 dias que o Secretário Oliveira JR pediu para apresentar o projeto de gratificação, devolver o dinheiro da paralisação de fevereiro e promover as melhorias físicas e de qualidade de vida nos CEAC. Cumprimos a nossa parte! Voltamos ao trabalho e ele não cumpriu com quase nada do que se dispôs!


Estamos convocando todos vocês para uma reunião na próxima semana! Lá definiremos os rumos que vamos tomar.


Agora não dá mais para recuar! 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

História de .... Lembranças....

Em meu momento mais "espiritual" lendo o escrito de Santo Agostinho, escrevi minha própria história... inspirado em algumas palavras do Santo, juntamente com um ano sabático que eu fiz pelo Brasil, tentei escrever um poema....delíros meus rsrsrs o poema é o da postagem com Título: Lembranças...

"Tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Tu estavas dentro de mim e eu te buscava fora de mim. Como animal, lançava-me sobre as coisas belas que tu criaste. Tu estavas comigo , mas eu não estava contigo. Mantinham-me atado, longe de ti, essas coisas que, se não fossem sustentadas por ti, deixariam de ser. Chamaste-me, gritavas-me, rompeste a minha surdez. Brilhaste e resplandeceste diante de mim, e expulsaste dos meus olhos a cegueira. Exalaste o teu Espírito e aspirei o seu perfume, e desejei-te. Saboreei-te, e agora tenho fome e sede de ti. Tocaste-me, e abrasei-me na tua paz".

Santo Agostinho, ao recordar a sua conversão , pois era da seita dos maniqueus e aos 32 anos de idade se converte ao Catolicismo no século IV.

Deliríos....... Lembranças (1999 – 2000)


Lembranças (1999 – 2000)

14 de agosto 2003, Fortaleza-CE
Autor: Rodrigo André de Carvalho

SempreTe tive, mas nunca a possui,
Longe muito fui para descobrir:
“O que perto de Ti eu nunca entendi”!
Que sempre te Amei, mas tarde aceitei!

Já provei o Norte, Sul, Centro-Oeste e Nordeste.
O que de bom a Terra dá, já saboreie.
E foi nesta Vida que tantos sonhos busquei.
Mas, Amor como o nosso não encontrei.

Beleza alva em noite escura ela apareceu.
Minha Alma, o meu Ser se aqueceu.
Foi no frio que a Filha do Sul, eu amei.
Dela me encantei, mas só em Ti, eu lembrei.

Ruas quentes do Centro-Oeste a caminho do Pantanal,
Uma Ninfa contemplei e por Ela me apaixonei.
Era linda a Filha do Oeste e o rebento que nela se fez.
Vendo o fruto, vi a família que Contigo não formei!

No Vasto Mar Verde do Norte, por ela enamorei.
Nos olhos da Filha da Norte mais um sonho alcancei.
Castanhos, quase verde-claros, o amor de uma índia vislumbrei.
No Oiapoque com ela chorei, pois só em Você eu recordei.

Maracatu, frevo, agora sim um sorriso avistei!
Foi ali na Veneza do Nordeste, que no Amor descansei.
Ha!! Era inebriante a Filha do Nordeste, e o Amor que provei.
Mas, eu a abandonei, pois deixar de te amar ainda não deixei!

Nesta Vida de Exílio eu tentei.
Poder amar como te amei!
Sempre que penso não consigo esquecer...
Todas as vezes que eu não soube corresponder...

Convencido minha Alma já ficou!
Que nossa história ainda não terminou.
Amor tão puro como o nosso não pode acabar,
Aí onde estás, não esqueças.....sempre vou te Amar.















                                                                                  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CEAC MÓVEL em Propriá

Entre os dias 21 de agosto e 02 de setembro de 2011 estarei na cidade de Propriá (Sergipe), trabalhando no CEAC MÓVEL atendendo a população deste município em vários serviços....

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

História de Sergipe II "Antes do sergipano se lavrador, foi pastor"

 O título desta postagem de História de Sergipe II: " Antes do sergipano ser lavrador, foi pastor", resume bem o que pretendo aqui escrever.
Tal pretensão tem como base a aula inaugural da disciplina de História de Sergipe II da UFS com o prof. Antonio Lindvaldo e no material em que o mesmo indicou-nos para o aprofundamento do tema da colonização da capitania sergipana.
Tanto na aula como no material consultado foi possivel perceber como a historiografia sobre a colonização do território sergipano dividiu-se em duas visões: uma em que sobressai o papel dos criadores de gado, sendo estes chamados de bandeirantes e muito enaltecidos pelos primeiros historiadores como os  heróis sergipanos. A outra visão historiográfica, mais recente, e também defendida pelos nosso prof. Antonio Lindvaldo, mostra a importancia dos homens "simples" para a construção da sergipanidade.
No material consultado, e no enfoque dado em aula pelo professor, é possivel também perceber que a sociedade sergipana do final do século XVI ao XVIII poderia ser chamada de a A Sociedade do Couro, haja vista, a importância que o gado e todo os produtos que eram dele extraídos para a tal sociedade de então. Produtos como: calças de couro, chapéus, selas, arreios, bolsas, blusas e etc. No material ainda nos é indicado que estudando estas representações da sociedade sergipana da época, pode-se compreender muito da cultura de então.
Por fim, ao final do estudo percebemos que no decorrer do século XVIII, o trabalho de povoamento e colonização  prosseguiu, mas a prosperidade dos engenhos os rebanhos foram empurrados para as terras  do agreste e do semiárido.
Assim sendo, primeiro foram os homens criadores de gado os primeiros a serem os colonizadores sergipanos, e somente depois vieram o agricultores com os seus engenhos.... Portanto: "Antes do sergipano ser lavrador, foi pastor".

SOUZA, Antonio Lindvaldo. Temas de História de Sergipe II. São Crsitóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2010.

sábado, 29 de janeiro de 2011

A Viagem 2011

Começaremos nossa viagem por Ilha Bela em 03 de fevereiro, postarei fotos todas as semanas.... objetivo final: fotos das 73 cidades de sergipe...