Lembranças (1999 – 2000)
14 de agosto 2003, Fortaleza-CE
Autor: Rodrigo André de Carvalho
SempreTe tive, mas nunca a possui,
Longe muito fui para descobrir:
“O que perto de Ti eu nunca entendi”!
Que sempre te Amei, mas tarde aceitei!
Já provei o Norte, Sul, Centro-Oeste e Nordeste.
O que de bom a Terra dá, já saboreie.
E foi nesta Vida que tantos sonhos busquei.
Mas, Amor como o nosso não encontrei.
Beleza alva em noite escura ela apareceu.
Minha Alma, o meu Ser se aqueceu.
Foi no frio que a Filha do Sul, eu amei.
Dela me encantei, mas só em Ti, eu lembrei.
Ruas quentes do Centro-Oeste a caminho do Pantanal,
Uma Ninfa contemplei e por Ela me apaixonei.
Era linda a Filha do Oeste e o rebento que nela se fez.
Vendo o fruto, vi a família que Contigo não formei!
No Vasto Mar Verde do Norte, por ela enamorei.
Nos olhos da Filha da Norte mais um sonho alcancei.
Castanhos, quase verde-claros, o amor de uma índia vislumbrei.
No Oiapoque com ela chorei, pois só em Você eu recordei.
Maracatu, frevo, agora sim um sorriso avistei!
Foi ali na Veneza do Nordeste, que no Amor descansei.
Ha!! Era inebriante a Filha do Nordeste, e o Amor que provei.
Mas, eu a abandonei, pois deixar de te amar ainda não deixei!
Nesta Vida de Exílio eu tentei.
Poder amar como te amei!
Sempre que penso não consigo esquecer...
Todas as vezes que eu não soube corresponder...
Convencido minha Alma já ficou!
Que nossa história ainda não terminou.
Amor tão puro como o nosso não pode acabar,
Aí onde estás, não esqueças.....sempre vou te Amar.
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