A partir das primeiras décadas do século XIX com o advento da prosperidade econômica do açúcar ocorrida em Sergipe, houve uma mudança no poder político e econômico entre as cidades do estado.
A região do Contiguiba fortaleceu a sua influência perante todo o estado principalmente através da cidade de Laranjeiras. Já a cidade de São Cristóvão perdia sua influência tanto econômica quanto política.
Haja vista que com as mudanças as econômicas e da sociedade, que deixou de ser uma economia voltada para a produção de gado, e que passou para uma economia açucareira e exportadora, surgiu a necessidade de um nova capital que representasse as mudanças que então estavam ocorrendo neste período. Foi neste contexto que houve a transferência da capital do estado de Sergipe. Aracaju tornou-se então a partir de 1855, no auge do período açucareiro, a nova capital do estado.
Quando Inácio de Barbosa transfere a capital para Aracaju, a então cidade era insalubre e com muitos problemas. Um dos principais interesses para a transferência da capital era a necessidade de um porto para o escoamento da produção açucareira do vale do Contiguiba, bem como também outras razões como a mentalidade por parte da elite sergipana que almejava uma nova capital para atender o futuro promissor que os mesmos acreditavam para Sergipe.
SOUZA, Antonio Lindvaldo. Temas de História de Sergipe II. São Crsitóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2010.
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