domingo, 15 de setembro de 2013


Professor Rodrigo André

¨7° ANO , 6° Série Questionário da 3° Unidade

 

1.      Porque no século XV as navegações eram consideradas uma aventura arriscada?

R. Porque as embarcações eram precárias, os mapas imprecisos, as viagens longas e pouco se conhecia sobre o oceano Atlântico.

 

2.      Explique os motivos que impulsionaram a Expansão Marítima Comercial.

R. A necessidade econômica impulsionou o desenvolvimento das grandes navegações. A dificuldade na rota para o Oriente, em razão da conquista de Constantinopla pelos turcos, e os altos preços cobrados pelos italianos sobre as especiarias. Fez com que os demais países portugueses buscassem novas rotas comerciais.

 

3.      Quais foram os primeiros países a se lançarem na Expansão Marítima?

R. Os primeiros foram Portugal, Espanha, seguidos por Inglaterra, França e Holanda.

 

4.      Que acontecimento desencadeou a Reforma Protestante?

R. A venda de indulgências (o pagamento de certa quantia para a Igreja, para obter o perdão dos pecados) fez com que o monge Martinho Lutero inicia-se o rompimento com a Igreja Católica.

 

5.      Quais fatores influenciaram o movimento reformista do século XVI?

R.                Os fatores foram: conflito de poder entre os reis e a Igreja; venda de cargos eclesiásticos, de relíquias religiosas falsas e de indulgências por parte dos integrantes do clero; despreparo do clero e descumprimento do voto de celibato.

 

6.      Quais os motivos das críticas feitas pela nobreza e pelas monarquias ao clero católico.
R. Eles criticavam o clero, porque eles possuiam muitas terras e cobravam altos impostos que iam para Roma, contrariando o interesse dos monarcas e da nobreza.

 

7.      Relacione o calvinismo com o ideal burguês.

R. Com base no calvinismo, criou-se um modelo ideal de homem, religioso e trabalhador, para quem o sucesso econômico e a conquista de riquezas eram um sinal de predestinação divina.

 

8.      Qual o papel da burguesia no movimento da Reforma Religiosa?

R. Para a ideologia católica da época, a única forma de riqueza era a terra. O dinheiro, o comércio e as atividades bancárias era tidos como pecados. A doutrina protestante, criada pela Reforma, pregaria exatamente o oposto. Por essa razão, grande parte da burguesia, ligadas as atividades lucrativas, aderiu ao movimento da Reforma Protestante.

 

9.      Qual a relação entre o Renascimento com a reforma protestante.

R. O desenvolvimento do espírito crítico e do racionalismo, desencadeado pelo movimento renascentista, gerou o questionamento das ações e dos ensinamentos da Igreja, o que levou à reforma protestante

 

10.  O Renascimento representa uma reação à Idade Média, que passou a ser considerada a Idade das Trevas, porque?

 

R. O Renascimento valorizava o conhecimento, a razão e a natureza, em oposição ao teocentrismo da Idade Média, que levou a Igreja a controlar o pensamento e a produção artística e cultural, condenando à morte aqueles que se opunham aos seus dogmas.

 

Professor Rodrigo André

7° Série Questionário da 3° Unidade

 

1.      Por que o século XVIII ficou conhecido como Século das Luzes?

R. O século XVIII ficou conhecido como século das Luzes porque, segundo os filósofos desse período, apenas a razão poderia trazer a luz e o conhecimento aos homens. A crença na razão era uma das bases do pensamento iluminista. O pensamento racional seria responsável pela destruição das trevas que obscureciam a visão dos homens sobre o mundo. Por essa razão, o pensamento racional era sinônimo de luz.

 

2.      Enumere as principais críticas feitas pelos iluministas à sociedade europeia do século XVIII.

R. Os iluministas criticavam o poder absoluto dos reis e propunham governos que fossem limitados pelas leis; contestavam os privilégios da nobreza e do clero, defendendo a ideia de que todos os homens são iguais perante a natureza; questionavam a influência da Igreja na sociedade, cujo poder seria responsável pela disseminação de fanatismo e superstições, defendiam explicações científicas para a compreensão da natureza e do universo.

 

3.      É correto afirmar que os ideais iluministas inspiraram os movimentos emancipacionistas da colônia portuguesa na América?

R. Sim. O Iluminismo, com seus ideais de liberdade, independência e regime republicano exerceu forte influência sobre esses movimentos emancipacionistas.

 

4.      Quais as principais causas da Conjuração Baiana?

R. A Conjuração Baiana foi motivada pelo descontentamento popular no final do século XVIII, por causa da falta de alimentos básicos e pelos preços altos da cidade de Salvador.

 

5.      O que se pode concluir sobre os objetivos da Revolução Pernambucana, analisando as primeiras medidas do governo provisório que assumiu o poder?

R. As primeiras medidas do governo provisório – organização de uma república, adoção de uma bandeira e redação de uma Constituição – indicam que os revoltosos desejavam obter a independência regional, estabelecendo em Pernambuco um governo livre da dominação portuguesa.

 

6.      Sobre os povos indígenas de Sergipe é correto afirmar:

R. Eram os povos Jê e os Tupi, os povos indígenas que habitavam Sergipe.

 

7.      Qual  a origem do nome Sergipe, e oque ele significava?

R. Vem do nome “Siriípe”, cujo significado era “rio dos siris”. Com o passar do tempo sofreu corruptelas: Sirigi, Sirigipe, Seregipe e finalmente Sergipe.

 

8.      Depois da Independência o Brasil não conquistou uma verdadeira libertação nacional, por quê?

R. Porque saiu dos laços coloniais portugueses para cair na dominação capitalista da Inglaterra.

 

9.      A Independência do Brasil, esta relacionado a quais fatos no continente europeu?

R. Após a Revolução Francesa, e a chegada de Napoleão Bonaparte ao poder, A França decreta bloqueio continental à Inglaterra, Portugal rompe com Napoleão e a corte portuguesa foge para o Brasil em 1808, o que irá acarretar a Independência do Brasil alguns anos depois em 1822.

 

10.   No Brasil de hoje, a divisão dos poderes guarda relações com a divisão proposta por Montesquieu (filósofo iluminista), acrescida das divisões entre os níveis federal, estadual e municipal. Complete o quadro abaixo, dividindo os poderes de atuação:

 

Poder Executivo                 Poder legislativo                  Poder judiciário

Federal                  Pres.                                       Câmara dos                         Nível federal do                                                 da                                          deputados federais             sistema

                               República                             Senado federal                    judiciário

                Estadual                               Governador                         Assembleia                          Nível                                                                                     do                                          Legislativa                           Estadual do                                                                        Estado                                   do Estado                             sistema Judiciário

               

                Municipal             Prefeito                                 Câmara                                XXXXXXXX                                                                                      Municipal                             Municipal dos

                                               Vereadores

quarta-feira, 28 de agosto de 2013


3° ANO

Democracia entre ditaduras

 

1.      Na Segunda Guerra Mundial a luta contra o fascismo a nível mundial foi um fator importante para que se pensasse que havia uma disparidade em lutar contra o fascismo fora do Brasil enquanto internamente se vivia a ditadura getulista e isto seguramente foi um fator determinante para o declínio do apoio à ditadura e o fortalecimento das oposições.

Pode-se dizer que a Guerra teve um efeito muito grande sobre os regimes autoritários do Ocidente, destacando suas ambigüidades. O mundo ocidental foi varrido por uma onda liberalizante, que era contra qualquer tipo de regime que lembrasse o fascismo europeu. O fim da Guerra consolidou a preponderância norte-americana no mundo capitalista e foram revividos os princípios da política econômica, que defendia o fim do protecionismo por parte do Estado e defendia o livre-cambismo nas trocas internacionais.

2.      As oposições que venceram em 29 de outubro de 1945 e afastaram Getúlio do poder foram elites oligárquicas regionais e econômicas e o golpe foi um ato político e não uma revolução sócio-econômica. As estruturas sociais e econômicas permaneceram intactas. Mas o modelo econômico implantado a partir dos anos 1930 revelou os seus primeiros desgastes no início da década de 1950.

3.      No Brasil o período de 1945 a 1964 foi o único em que o país pode presenciar o desenvolvimento de um sistema de participação política de massas, mas não houve grandes modificações na estrutura do sindicalismo.

Nas eleições realizadas após a queda de Getúlio Vargas, saiu vencedor o General Eurico Gaspar Dutra e uma Assembléia Constituinte deu ao Brasil sua quinta Constituição que restabeleceu no país os três poderes da República: Executivo, Legislativo e Judiciário. O General Dutra exerceu seu mandato até o final, mas seu Governo foi de continuísmo e prevaleceram as coligações varguista no Congresso, deixando que a sombra de Getúlio pairasse sobre o país.

Na economia, desde o início dos anos de 1940, o debate a respeito do desenvolvimento do Brasil se dividia em duas correntes: a primeira, mas antiga, que defendia a vocação agrícola da sociedade e a segunda que era a favor da industrialização.

Os partidos políticos foram reestruturados, mas o clima da "guerra fria" que transformou a União Soviética no maior inimigo do mundo Ocidental, associado ao alinhamento de Dutra aos Estados Unidos favoreceu a colocação do Partido Comunista Brasileiro na ilegalidade.

4.      Em 1950 foi lançada a candidatura de Getúlio Vargas à Presidência do Brasil, para suceder Dutra e nas eleições ele se sagrou vencedor, voltando à Presidência, desta vez não por um golpe, mas com a força das urnas, para iniciar seu Governo Constitucional. O Getúlio ditador se transformou no Getúlio democrata.

Getúlio enfrentou sérios problemas em seu Governo, com o aumento do custo de vida e a alta da inflação, além do debate entre o nacionalismo, o entreguismo e o estadismo e também a impossibilidade de agradar a todos. De crise em crise o Governo acabou por desembocar na maior delas que foi o atentado a Carlos Lacerda, que era o seu mais ferrenho opositor. O atentado teve a participação de seus colaboradores próximos. Getúlio vendo-se acuado preferiu deixar o Palácio do Catete morto e suicidou-se em 24 de agosto de 1954.

Após o suicídio de Getúlio o país passou por um período conturbado no qual teve três Presidentes em catorze meses: Café Filho, Vice de Getúlio; Carlos Luz, Presidente da Câmara e Nereu Ramos, Presidente do Senado.

5.      Em 3 de outubro de 1955 foi eleito Presidente Juscelino Kubitscheck, mas para tomar posse foi necessário que o General Lott, Ministro da Guerra, colocasse as tropas na rua para evitar um golpe de Carlos Luz e da UDN. Este foi o único golpe militar legalista da História brasileira, que deu posse ao Presidente eleito pelas urnas.

Ainda assim Juscelino teve que enfrentar duas conspirações militares contra o seu Governo, mas conseguiu terminar seu mandato e passou o Governo para seu sucessor eleito democraticamente, Jânio Quadros. Juscelino implantou um novo modelo econômico, favorecendo a industrialização do Brasil através de seu Plano de Metas, que propunha fazer 50 anos de desenvolvimento em seus 5 anos de mandato.

O grande desenvolvimento e a euforia nacionalista ocultavam o fato do país ter se tornado dependente do capital e da tecnologia estrangeira e de ter ocorrido grande concentração de renda ao invés de libertação e de autonomia. O ápice de seu Governo se deu com a inauguração da nova capital do Brasil – Brasília, em 21 de abril de 1960, no mesmo dia o Rio de Janeiro se transformou no Estado da Guanabara deixando de ser a Capital do país.

6.                  Jânio Quadros tomou posse em 1º de janeiro de 1961 e depois de sete meses de um Governo conturbado, num golpe teatral renunciou ao Governo em 25 de agosto de 1961, lançando o país em outra crise ainda mais grave. Seu Vice João Goulart, conhecido por Jango, que havia sido Ministro do Trabalho de Getúlio e Vice de Juscelino Kubitscheck, era uma figura polêmica, acusado de insuflar greves e estimular a luta de classes e não gozava da confiança dos militares.

7.      Quando Jânio renunciou, João Goulart estava na China Comunista e os partidos conservadores UDN e PSD articularam um acordo que estabeleceu o Parlamentarismo no Brasil, com o objetivo de diminuir os poderes do Presidente. Assim no período de setembro de 1961 a janeiro de 1963, Jango governou juntamente com três sucessivos Conselhos de Ministros em Regime Parlamentarista.

Um plebiscito popular restaurou o Presidencialismo no Brasil e os poderes do Presidente, mas só vigorou até 30 de março de 1964, quando Jango foi deposto por um golpe civil-militar.

3° ANO

Guerra Fria

1.      Introdução

A Guerra Fria tem início logo após a  Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.

A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do  sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.

 A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre  Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coreia e no Vietnã.

2.       Paz Armada

Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo.

Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.

Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia.

Alguns países membros do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China,  Coreia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.

3.      Corrida Espacial

EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.

4.      Caça às Bruxas

Os EUA liderou uma forte política de combate ao  comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem idéias próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa  ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.

Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.

5.      A divisão da Alemanha

Após a Segunda Guerra, a  Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra: URSS, EUA,  França e Inglaterra. Em 1961 foi levantado o Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes: uma capitalista e outra socialista.

6.      "Cortina de Ferro"

Em 1946, Winston Churchill (primeiro ministro britânico) fez um famoso discurso nos Estados Unidos, usando a expressão "Cortina de Ferro" para se referir à influência da União Soviética sobre os países socialistas do leste europeu. Churchill defendia a ideia de que, após a Segunda Guerra Mundial, a URSS tinha se tornado a grande inimiga dos valores ocidentais (democracia e liberdade, principalmente).

7.      Plano Marshall e COMECON

As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.

8.      Envolvimentos Indiretos

Guerra da Coreia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coreia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coreia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coreia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coreia no paralelo 38. A Coreia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coreia do Sul manteve o sistema capitalista.

Guerra do Vietnã: Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas  florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O  Vietnã passou a ser socialista.

9.      Fim da Guerra Fria

A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.

sábado, 29 de junho de 2013


7° ANO Cap. IX “As novas igrejas cristãs: a Reforma protestante e a Contrarreforma católica” (p.84.p.92)

1)      As críticas à Igreja católica (p.85)

Os cristãos da Europa ocidental permaneceram, ao longo da Idade Média, unidos em torno da autoridade do papa. Porem alguns cristãos começaram a questionar o que consideravam abusos contra o ideal do cristianismo. Esse movimento questionador, iniciado no século XVI, recebeu o nome de Reforma protestante.

 

2)      Críticas religiosas (p.85)

a.       O exclusivismo na interpretação dos textos bíblicos pelos sacerdotes;

b.      A santidade de outros homens além de Jesus Cristo;

c.       A venda de indulgências para o perdão dos pecados.

 

3)      Críticas econômicas (p.85)

a.       Os católicos criticavam a prática comercial e a usura. Isto fez com que muitos burgueses abraçassem os ideais protestantes, já muitos dos burgueses eram comerciantes e emprestavam também dinheiro à juros.

b.      Muitos governantes (príncipes, duques, barões, reis) apoiaram a Reforma protestante visando principalmente as terras da Igreja Católica.

 

4)      A Reforma de Lutero (p.86-p.87)

O fato que precipitou a Reforma protestante foi a venda de indulgencias. Segundo o ensinamento da Igreja Católica na época, era possível o fiel obter o perdão de seus pecados e até mesmo a salvação de sua alma após a morte comprando indulgências da Igreja.

O monge Martinho Lutero, que questionava os valores da Igreja Católica e se posicionava contra a venda de indulgências, afixou em 1517 um documento na porta de uma igreja (na região da atua Alemanha). Além de condenar a venda de indulgencias, o documento punha em discussão outros aspectos da doutrina católica.

Com o documento afixado na porta da igreja, tinha inicio a Reforma de Lutero (a Reforma Protestante). A Igreja Católica os excomungou e Lutero então passou a difundir a sua doutrina, o luteranismo.

 

5)      A Reforma de Calvino (p.87-p.88)

Além de Lutero, muitos outros passaram a questionar os valores católicos. Uma corrente importante foi criada por João Calvino (1509-1564), foi chamada de calvinismo. Foi mais radical que Lutero e muito influenciado pelos ideais burgueses da época.

 

6)      A Reforma de Henrique VIII (p.88)

Diferentemente do calvinismo e do luteranismo, a Reforma protestante na Inglaterra teve características próprias. O rei inglês querendo separar-se de sua esposa e casar-se com sua amante, rompe com a Igreja Católica em 1534, e organiza uma nova igreja, chamada de anglicana. Sendo o rei da Inglaterra o chefe supremo da nova igreja. Os rituais e a doutrina anglicana conservam boa parte da doutrina católica.

 

7)      Alguns resultados da Reforma protestante (p.88-p.89)

a.      Fim da unidade religiosa na Europa;

b.      Aumento do poder dos reis protestantes;

c.       Aumentos do poder real nos reinos católicos, para defender a religião;

d.      Fortalecimento dos ideais burgueses;

e.       Conflitos políticos-religiosos entre católicos e protestantes;

 

8)      A Reforma Católica (Contrarreforma) (p.89-p.90)

A Igreja Católica não aceitou os questionamentos e a abertura de novas igrejas cristãs de forma passiva. Combateu os protestantes, muitas vezes com o uso de repressão e violência. Também deu início a uma série de modificações em suas práticas e no comportamento de seus membros para recuperar seu poder e prestígio. As principais medidas foram:

a.      A convocação do Concílio de Trento;

b.      A oficialização da ordem Companhia de Jesus (os jesuítas);

c.       A intensificação das atividades do Tribunal do Santo Ofício (a inquisição).

quarta-feira, 26 de junho de 2013


8° ANO Cap. V “O Século das Luzes” (p.56-p.63)

1.      Antigo Regime: privilégio e opressão (p.57)

·         Entre os séculos XV e XVIII vigorou, em quase toda a Europa, um sistema político que ficou conhecido como Antigo Regime. Suas principais características eram:

a)      Divisão da sociedade em três grupos ou estados:

A.     Clero

B.     Nobreza

C.     Povo

b)      Mercantilismo

c)      Absolutismo

2.      No lugar da fé, a razão (p.57)

·         Os iluministas acreditavam que as pessoas eram moldadas pela educação que recebiam. Em virtude disso, no lugar da educação religiosa, propunham uma formação baseada na razão, pois somente ela seria capaz de iluminar a ignorância, obscurantismo e a superstição que dominavam a sociedade da época.

·         O Iluminismo desenvolveu-se plenamente durante o século XVIII, que ficou conhecido como Século das Luzes, e, apesar de espalhar-se por toda a Europa, alcançou maior expressão na França.

3.      As ideias iluministas (p.58)

·         Os iluministas combatiam:

a)      O Absolutismo;

b)      Os privilégios da nobreza e do clero;

c)      A imposição religiosa;

d)      E as práticas mercantilistas.

·         Os iluministas propunham:

a)    Governo com poderes limitados,

b)   Igualdade de direitos civis

c)    Liberdade de culto;

d)   Liberdade de expressão;

e)    Liberdade econômica;

f)    Constituição,

g)    Divisão do poder em: executivo, legislativo e judiciário

4.      Os principais pensadores e suas idéias:

a)      Voltaire (1694-1778)- defendia a liberdade de pensamento e de religião, igualdade perante a Lei. Fez críticas severas à Igreja.

b)      Montesquieu (1689-1755)- defendeu a divisão do poder setores autônomos: executivo, legislativo e judiciário.

c)      Rousseau (1712-1778) – foi o mais radical e o mais popular dos iluministas. Procura um Estado social legítimo, próximo da vontade geral e distante da corrupção. A soberania do poder, para ele, deve estar nas mãos do povo, através do corpo político dos cidadãos. Segundo suas ideias, a população tem que tomar cuidado ao transformar seus direitos naturais em direitos civis, afinal "o homem nasce bom e a sociedade o corrompe".

d)      Denis Diderot (1717-1784) – Ajudou na organização e publicação da Enciclopédia, obra com que reuniu os conhecimentos existentes na época.

5.      O despotismo esclarecido (p.60)

·         Alguns governantes, percebendo a grande difusão e aceitação das novas ideias e querendo diminuir os riscos de conflitos sociais, tomaram a iniciativa de realizar algumas reformas econômicas e sociais em seus países. Esses governantes, foram denominados déspotas esclarecidos.

6.      Novas ideias econômicas (p.61)

·         Até o século XVIII, a prática econômica predominante era o mercantilismo.

·         A principal ideia sobre a economia, neste período surgiu com o escocês Adam Smith (1723-1790). Ele defendia o fim do mercantilismo, o fim dos monopólios. Seu pensamento influenciou muitos economistas do século XIX. Considerado por muitos o pai do Liberalismo Econômico.

Conceitos:

·         Mercantilismo: foi o sistema econômico vigente na Europa durante os séculos XV,

XVI, XVII e XVIII. Entre suas principais características, destacam-se:

-Protecionismo: proteção do mercado interno, de forma a obter mais lucros. Ex: na Inglaterra, foi decretado por Oliver Cromwell o Ato de Navegação, no qual as mercadorias inglesas só poderiam ser transportadas em navios ingleses.

-Metalismo: ouro e prata significavam riqueza para as nações europeias da época. As que não possuíam esses metais desenvolviam o comércio, de forma a ter dinheiro suficiente para adquiri-los. Ex: a colonização espanhola na América, baseada na extração de ouro.

-Intervencionismo: o monarca era quem controlava a economia do país, de forma que a economia não era regida pelas tendências de mercado, como no neoliberalismo. Ex: Luís XIV, na França, que detinham em suas mãos o poder absoluto sobre a economia, política, sociedade, etc.

-Busca por uma balança comercial favorável: exportar mais do que importar, gerar lucro. Já que todas as nações europeias estavam interessadas em vender seus produtos, a solução foi a colonização, de forma a obter mercados consumidores