segunda-feira, 29 de agosto de 2011

História de .... Lembranças....

Em meu momento mais "espiritual" lendo o escrito de Santo Agostinho, escrevi minha própria história... inspirado em algumas palavras do Santo, juntamente com um ano sabático que eu fiz pelo Brasil, tentei escrever um poema....delíros meus rsrsrs o poema é o da postagem com Título: Lembranças...

"Tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei! Tu estavas dentro de mim e eu te buscava fora de mim. Como animal, lançava-me sobre as coisas belas que tu criaste. Tu estavas comigo , mas eu não estava contigo. Mantinham-me atado, longe de ti, essas coisas que, se não fossem sustentadas por ti, deixariam de ser. Chamaste-me, gritavas-me, rompeste a minha surdez. Brilhaste e resplandeceste diante de mim, e expulsaste dos meus olhos a cegueira. Exalaste o teu Espírito e aspirei o seu perfume, e desejei-te. Saboreei-te, e agora tenho fome e sede de ti. Tocaste-me, e abrasei-me na tua paz".

Santo Agostinho, ao recordar a sua conversão , pois era da seita dos maniqueus e aos 32 anos de idade se converte ao Catolicismo no século IV.

Deliríos....... Lembranças (1999 – 2000)


Lembranças (1999 – 2000)

14 de agosto 2003, Fortaleza-CE
Autor: Rodrigo André de Carvalho

SempreTe tive, mas nunca a possui,
Longe muito fui para descobrir:
“O que perto de Ti eu nunca entendi”!
Que sempre te Amei, mas tarde aceitei!

Já provei o Norte, Sul, Centro-Oeste e Nordeste.
O que de bom a Terra dá, já saboreie.
E foi nesta Vida que tantos sonhos busquei.
Mas, Amor como o nosso não encontrei.

Beleza alva em noite escura ela apareceu.
Minha Alma, o meu Ser se aqueceu.
Foi no frio que a Filha do Sul, eu amei.
Dela me encantei, mas só em Ti, eu lembrei.

Ruas quentes do Centro-Oeste a caminho do Pantanal,
Uma Ninfa contemplei e por Ela me apaixonei.
Era linda a Filha do Oeste e o rebento que nela se fez.
Vendo o fruto, vi a família que Contigo não formei!

No Vasto Mar Verde do Norte, por ela enamorei.
Nos olhos da Filha da Norte mais um sonho alcancei.
Castanhos, quase verde-claros, o amor de uma índia vislumbrei.
No Oiapoque com ela chorei, pois só em Você eu recordei.

Maracatu, frevo, agora sim um sorriso avistei!
Foi ali na Veneza do Nordeste, que no Amor descansei.
Ha!! Era inebriante a Filha do Nordeste, e o Amor que provei.
Mas, eu a abandonei, pois deixar de te amar ainda não deixei!

Nesta Vida de Exílio eu tentei.
Poder amar como te amei!
Sempre que penso não consigo esquecer...
Todas as vezes que eu não soube corresponder...

Convencido minha Alma já ficou!
Que nossa história ainda não terminou.
Amor tão puro como o nosso não pode acabar,
Aí onde estás, não esqueças.....sempre vou te Amar.















                                                                                  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

CEAC MÓVEL em Propriá

Entre os dias 21 de agosto e 02 de setembro de 2011 estarei na cidade de Propriá (Sergipe), trabalhando no CEAC MÓVEL atendendo a população deste município em vários serviços....

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

História de Sergipe II "Antes do sergipano se lavrador, foi pastor"

 O título desta postagem de História de Sergipe II: " Antes do sergipano ser lavrador, foi pastor", resume bem o que pretendo aqui escrever.
Tal pretensão tem como base a aula inaugural da disciplina de História de Sergipe II da UFS com o prof. Antonio Lindvaldo e no material em que o mesmo indicou-nos para o aprofundamento do tema da colonização da capitania sergipana.
Tanto na aula como no material consultado foi possivel perceber como a historiografia sobre a colonização do território sergipano dividiu-se em duas visões: uma em que sobressai o papel dos criadores de gado, sendo estes chamados de bandeirantes e muito enaltecidos pelos primeiros historiadores como os  heróis sergipanos. A outra visão historiográfica, mais recente, e também defendida pelos nosso prof. Antonio Lindvaldo, mostra a importancia dos homens "simples" para a construção da sergipanidade.
No material consultado, e no enfoque dado em aula pelo professor, é possivel também perceber que a sociedade sergipana do final do século XVI ao XVIII poderia ser chamada de a A Sociedade do Couro, haja vista, a importância que o gado e todo os produtos que eram dele extraídos para a tal sociedade de então. Produtos como: calças de couro, chapéus, selas, arreios, bolsas, blusas e etc. No material ainda nos é indicado que estudando estas representações da sociedade sergipana da época, pode-se compreender muito da cultura de então.
Por fim, ao final do estudo percebemos que no decorrer do século XVIII, o trabalho de povoamento e colonização  prosseguiu, mas a prosperidade dos engenhos os rebanhos foram empurrados para as terras  do agreste e do semiárido.
Assim sendo, primeiro foram os homens criadores de gado os primeiros a serem os colonizadores sergipanos, e somente depois vieram o agricultores com os seus engenhos.... Portanto: "Antes do sergipano ser lavrador, foi pastor".

SOUZA, Antonio Lindvaldo. Temas de História de Sergipe II. São Crsitóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2010.