sábado, 17 de setembro de 2011

A sociedade do açúcar e a necessidade de uma nova capital

A partir das primeiras décadas do século XIX com o advento da prosperidade econômica do açúcar ocorrida em Sergipe, houve uma mudança no poder político e econômico entre as cidades do estado.
A região do Contiguiba fortaleceu a sua influência perante todo o estado principalmente através da cidade de Laranjeiras. Já a cidade de São Cristóvão perdia sua influência tanto econômica quanto política.
Haja vista que com as mudanças as econômicas e da sociedade, que deixou de ser uma economia voltada para a produção de gado, e que passou para uma economia açucareira e exportadora, surgiu a necessidade de um nova capital que representasse as mudanças que então estavam ocorrendo neste período. Foi neste contexto que houve a transferência da capital do estado de Sergipe. Aracaju tornou-se então a partir de 1855, no auge do período açucareiro, a nova capital do estado.
Quando Inácio de Barbosa transfere a capital para Aracaju, a então cidade era insalubre e com muitos problemas. Um dos principais interesses para a transferência da capital era a necessidade de um porto para o escoamento da produção açucareira do vale do Contiguiba, bem como também outras razões como a mentalidade por parte da elite sergipana que almejava uma nova capital para atender o futuro promissor que os mesmos acreditavam para Sergipe.

SOUZA, Antonio Lindvaldo. Temas de História de Sergipe II. São Crsitóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2010.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O processo da Independência de Sergipe frente à Bahia


O processo de independência de Sergipe se deu juntamente com o processo de Indepedência do Brasil e também com o processo que fortaleceu  a câmara e que a tornou um “lugar” importante de luta de poder dos criadores de gado e senhores de terras ao lado dos representantes do governo da Bahia e da Coroa portuguesa.
 A cidade de São Cristóvão e as vilas tornaram-se lugares do poder rural. E foi apartir dos séculos XVIII e XIX, com a continuação do processo da colonização, que Sergipe desencadeou a independência perante a Bahia.
Independencia essa que foi inflamada pelas diversas reações da elite sergipana frente ao domínio da Bahia. Destaqua-se que os líderes do agreste e do sertão se diferenciam dos líderes mais ligados à cana-de-açúcar no vale da Cotinguiba.

SOUZA, Antonio Lindvaldo. Temas de História de Sergipe II. São Crsitóvão: Universidade Federal de Sergipe, 2010.

domingo, 4 de setembro de 2011

Greve nos CEAC's

Atenção Servidores,


Estamos bem próximos de completar os 120 dias que o Secretário Oliveira JR pediu para apresentar o projeto de gratificação, devolver o dinheiro da paralisação de fevereiro e promover as melhorias físicas e de qualidade de vida nos CEAC. Cumprimos a nossa parte! Voltamos ao trabalho e ele não cumpriu com quase nada do que se dispôs!


Estamos convocando todos vocês para uma reunião na próxima semana! Lá definiremos os rumos que vamos tomar.


Agora não dá mais para recuar!