O autor critica o ensino de História Local ministrado em salas de aulas nas escolas, este ensino leva os alunos ao distanciamento em relação ao que é chamado pelos historiadores de “História Local”, no segundo parágrafo da página 37, na sexta linha, ele diz, “verificamos um distanciamento entre os alunos e os temas estudados em sala de aula, sem contarmos a não relação com a sua comunidade, sua cultura ou seu país”. Além disso, o autor faz uma crítica sobre as informações veiculadas pelos meios de comunicação de massa, no mesmo parágrafo da mesma página, segundo o autor, “através da massificação de informações e da construção de imagens fantásticas pela mídia ou pela indústria do entretenimento, muitos são os alunos que se sentem mais próximos das praias da Barra da Tijuca, do estádio do Morumbi, das ruas e avenidas de Nova York, do que dos espaços públicos da cidade em que eles residem”.
A alternativa proposta inovadora de ensino de história local é a realização de pesquisas pelos alunos sobre o local que vivem. Como por exemplo, as pesquisas realizadas pelos alunos em Sorocaba, voltada para a recuperação de experiências vividas em Sorocaba, no período de modernização da cidade em 1903, na página 40, conforme Pinto Júnior, “os alunos envolvidos nessa pesquisa estariam aptos a observar o presente e o passado sem as ‘verdades’ das representações definitivas, explicar processos históricos sem o constrangimento de apresentar suas incertezas.
Por: Rodrigo André de Carvalho
JUNIOR, Arnaldo Pinto. As potencialidades da história local para a produção de conhecimento em sala de aula: o enfoque do município de Sorocaba. In: História: Área do conhecimento. Ano 1, nº 3, 2001, pp. 37-40.